Os jogadores do São Paulo desembarcaram na noite desta quinta-feira no Aeroporto Internacional de Guarulhos sob pequeno protesto. Um torcedor, acompanhado de sua mulher e um bebê de colo, provavelmente seu filho, cobrou o vice-presidente de futebol Ataíde Gil Guerreiro e alguns jogadores pedindo mais resultados. Enquanto isso, o elenco tomava o rumo de casa e revelava um pacto firmado após o empate por 1 a 1 com o Trujillanos, na Venezuela.
"Estamos todos decepcionados com o resultado lá na Venezuela, não era o que esperávamos. Sabemos que temos de ganhar os próximos três jogos e os jogadores, lá no vestiário já, fizeram um pacto para conquistar os próximos três jogos. Todo mundo se fechou e prometeu esse pacto em busca da classificação", comentou o dirigente são-paulino, o primeiro a deixar o saguão de desembarque do local.
Os atletas, que chegaram logo depois, confirmaram a conversa e admitiram que o resultado na Venezuela ficou bastante aquém do esperado. Para os tricolores, porém, o empate entre River Plate e Strongest, na Bolívia, acabou dando mais uma esperança ao elenco.
"Estamos vivos e conscientes de que precisamos melhorar. Partir dessa autocrítica e humildade é o caminho certo para virar. Teve o resultado lá na Bolívia que acabou sendo importante para nós. Agora temos que começar a fazer a nossa parte", analisou o zagueiro Diego Lugano, que teve opinião parecida com Maicon.
"Todo mundo sabe que a gente queria mais do que o empate, mas acabou não dando certo. Jogamos contra um time muito abaixo do nosso tecnicamente, empatamos e poderíamos até ter perdido. Agora temos de fazer valer a nossa força dentro de casa para evitar essa eliminação", contou o defensor.
O clube só volta a atuar pela Libertadores no dia 5 de março, quando encara o mesmo Trujillanos, no Morumbi. Antes disso, vai a campo neste domingo pelo Campeonato Paulista, às 16h (de Brasília), contra o Ituano, no estádio Novelli Júnior, pela décima rodada da competição.
