Torcida protesta após vexame: "Perder pra Série C virou humilhação" - Gazeta Esportiva
Torcida protesta após vexame: "Perder pra Série C virou humilhação"

Torcida protesta após vexame: "Perder pra Série C virou humilhação"

Gazeta Esportiva

Por José Victor Ligero

25/08/2016 às 00:55 • Atualizado: 25/08/2016 às 02:52

São Paulo, SP

Centenas de torcedores do São Paulo protestaram em frente ao Morumbi após derrota para o Juventude (Foto: Djalma Vassão/Gazeta Press)
Centenas de torcedores do São Paulo protestaram em frente ao Morumbi após derrota para o Juventude (Foto: Djalma Vassão/Gazeta Press)


A torcida do São Paulo não fez questão de esconder sua ira após a derrota, por 2 a 1, para o Juventude, em pleno Morumbi, na noite desta quarta-feira, pelo jogo de ida das oitavas de final da Copa do Brasil. Começou vaiando o lateral esquerdo Carlinhos, gritou "olé" mesmo com o placar desfavorável e terminou cobrando a diretoria tricolor.

"Perder pra Série C já virou humilhação", protestavam os torcedores na entrada do portão principal do Morumbi. A revolta aumenta porque o Juventude disputa a terceira divisão nacional, em que não ocupa nem a zona de classificação à segunda fase. No entanto, a equipe de Caxias do Sul acumula, agora, 12 partidas de invencibilidade.

O primeiro alvo foi Carlinhos, que após cruzar para Andres Chavez empatar a partida ainda no primeiro tempo, cobrou aplausos da torcida, fazendo gestos à beira do campo. O pedido, porém, se transformou em vaias. No intervalo, o lateral se explicou. "A minha volta hoje, o gol de empate. Só pedi que apoiassem da mesma forma que estavam vaiando", explicou o jogador, que começou a partida entre os titulares.

Depois que levou o segundo gol na etapa final, a ironia foi a resposta da torcida. A cada passe do time da casa, gritava "olé", embora os mandantes estivessem perdendo por 2 a 1. Após a consolidação da derrota, os pouco mais de 6 mil torcedores vaiaram em uníssono a equipe.

A revolta continuou do lado de fora do estádio, em frente ao portão principal, onde os alvos foram o presidente Carlos Augusto de Barros e Silva, o Leco, e o diretor-executivo de futebol do clube, Gustavo Vieira de Oliveira. Os protestos só cessaram após intervenção da Polícia Militar.

A impaciência da torcida já vem do Campeonato Brasileiro, torneio no qual o Tricolor ocupa o modesto 11º lugar, com 27 pontos, apenas quatro a mais que o Vitória, primeira equipe dentro da zona de rebaixamento. O time de Ricardo Gomes voltará a campo no próximo domingo, às 16 horas (de Brasília), quando enfrentará o Coritiba, pela 22ª rodada da competição.

Pela Copa do Brasil, o São Paulo buscará a virada contra o Juventude somente no dia 21 de setembro, em Caxias do Sul, no estádio Alfredo Jaconi. Precisa vencer o time gaúcho por dois gols de diferença para avançar às quartas de final. Caso devolva o resultado desta quarta, definirá a vaga na disputa por pênaltis.

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