São Paulo se nega a usar David Neres para quitar dívida com o Porto - Gazeta Esportiva
São Paulo se nega a usar David Neres para quitar dívida com o Porto

São Paulo se nega a usar David Neres para quitar dívida com o Porto

Gazeta Esportiva

Por Tiago Salazar

22/10/2016 às 16:23 • Atualizado: 22/10/2016 às 22:00

São Paulo, SP

A contratação de Maicon foi muito comemorada pelos são-paulinos, principalmente à época do acerto, quando o todos entendiam como fundamental a permanência do zagueiro para a disputa da Copa Libertadores da América. O problema é que isso teve um preço, ficou caro e agora a diretoria tenta encontrar a melhor forma de resolver a questão. Mas, segunda Marco Aurélio Cunha, executivo de futebol do São Paulo, envolver David Neres está fora de cogitação, apesar do interesse dos europeus no atacante de 19 anos, que marcou neste sábado seu primeiro gol como profissional do São Paulo.

David Neres comemora o segundo gol da vitória sobre a Ponte Preta (Foto: Djalma Vassão/Gazeta Press)
David Neres comemora o segundo gol da vitória sobre a Ponte Preta (Foto: Djalma Vassão/Gazeta Press)


“O Porto vai querer, o Real Madrid, o Barcelona, não tenho nenhuma dúvida que isso vai acontecer, só que em relação a essa negociação, não há nada que imponha uma indicação do Porto em função da vinda do Maicon. Então, o São Paulo pode vetar qualquer jogador nessa condição. O São Paulo tem o compromisso de pagar “x” com um atleta que valha isso e que o São Paulo concorde, e certamente não será o David Neres”, explicou o dirigente ao chegar com a delegação ao estádio do Morumbi, onde o time enfrenta a Ponte Preta nesta tarde de sábado.



A conta não fechou ainda porque o plano do São Paulo era pagar metade do valor de 12 milhões de euros em dinheiro e quitar o restante usando duas de suas revelações. O lateral Ignácio é um deles e topou o acordo sem titubear, diferente de Lucão. O zagueiro se recusou a se transferir pelo Porto, mesmo na atual condição de ser a quinta opção para seu setor no atual elenco são-paulino. Com isso, as duas diretorias tentam entrar em acordo por outro nome. Se isso não acontecer, o São Paulo terá de desembolsar a quantia em dinheiro.

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