São Paulo envia representação à Conmebol e reclama de arbitragens
Por Edoardo Ghirotto e Tomás Rosolino
10/05/2016 às 19:10 • Atualizado: 10/05/2016 às 21:28
São Paulo, SP
O São Paulo enviou na última segunda-feira uma representação à Conmebol criticando as arbitragens pelas quais o clube passou nesta edição da Copa Libertadores da América. De acordo com o presidente do clube, Carlos Augusto de Barros e Silva, o Leco, que acompanhava no Morumbi o último treino da equipe antes da disputa das quartas de final do torneio, contra o Atlético-MG, a atitude se deu após um "acúmulo de ocasiões" contra o Tricolor.
"Foi uma sequência", assegurou o mandatário, explicitando o que mais lhe incomodou na participação do clube paulistano. "No jogo contra o César Vallejo, lá no Peru, houve um gol claro nosso, que ultrapassou a linha, mas o juiz não deu. Contra o River Plate, um pênalti do Barovero em cima do Calleri", enumerou o dirigente, concluindo seu pensamento com o motivo mais forte para a carta endereçada à entidade: a batalha contra o Strongest, em La Paz.
"As coisas aconteceram recentemente, grandemente lá em La Paz. Nesse jogo, o quarto árbitro que é sempre local, algo não deveria ser, prejudicou muito a nossa equipe. Foi ele quem assediou o nosso banco a todo momento, ele que pediu ao juiz para expulsar o Calleri sem qualquer motivo. O São Paulo tinha que se posicionar", bradou Leco, que teve opinião compartilhada pelo técnico Edgardo Bauza.
"Houve duas arbitragens complicadas. Uma em La Paz e a do outro dia, no México. Na Bolívia, acredito que o juiz não teve a ajuda necessária dos seus assistentes e acabou atrapalhado por outras pessoas. Contra o Toluca, foram erros que acontecem, o mais grave um pênalti claríssimo para nós", explicou o treinador.
Por fim, porém, ambos fizeram questão de elogiar o árbitro colombiano Wilmar Roldán, escolhido para mediar o confronto diante do Galo. "Mas quem vai apitar, para mim, é um dos melhores do continente. Acredito que o Wilmar Roldán vai fazer uma boa arbitragem", comentou o técnico Edgardo Bauza. "Ele é um homem correto e, oxalá, não vai prejudicar ninguém nem o espetáculo", concluiu Leco.