De acordo com o mecanismo de solidariedade da Fifa, que destina parte da venda do atleta aos clubes que ajudaram a formá-lo, o São Paulo tem direito a 0,65% do valor total da negociação por Diego Carlos, o equivalente a R$ 1 milhão.
Segundo o jornalista Bruno Andrade, do Uol, o Aston Villa desembolsará 32,5 milhões de euros (R$ 166,5 milhões) para contratar Diego Carlos, que foi campeão olímpico com a Seleção Brasileira em Tóquio 2020 como um dos três convocados acima dos 24 anos, idade limite estipulada pelo COI para participar do torneio de futebol.
A quantia é mais que bem-vinda ao São Paulo, que trabalha para cumprir a meta orçamentária de vender R$ 142 milhões em atletas neste ano. Por enquanto, o clube já arrecadou cerca de R$ 44 milhões com as vendas de Jean, Tiago Volpi, Tchê Tchê, Marquinhos e parte que ainda tinha dos direitos econômicos de Tuta, atualmente no Eintracht Frankfurt, da Alemanha.
A diretoria acredita que, caso a venda de Antony, do Ajax, para o Manchester United se concretize, não haverá necessidade de vender mais de um jovem promissor revelado em Cotia na próxima janela de transferências.
Ao negociar Antony com o Ajax, o São Paulo acordou que em uma venda futura que superasse os 16 milhões de euros, valor pago pelo clube holandês pelo atleta, ele teria direito a 20% do excedente. De acordo com a imprensa inglesa, o Manchester United planeja pagar 60 milhões de euros (R$ 303,5 milhões) para ter o atacante.
Com isso, o Tricolor teria direito a receber 20% dos R$ 44 milhões de diferença entre o que o United vai pagar pelo Antony e o que o Ajax pagou há alguns anos.
🇧🇷 Diego Carlos recibe la camiseta con el dorsal 100 por el centenar de partidos jugados con el #SevillaFC. 1⃣0⃣0⃣#WeareSevilla #NuncaTeRindas pic.twitter.com/SPLGO1jeVC
— Sevilla Fútbol Club (@SevillaFC) October 24, 2021
