“Acabamos não chegando a um acordo. Achamos melhor ele continuar o caminho dele, que essa transação não se completasse”, comunicou Ataíde.
O caminho de Valdivia é o Al Wahda, dos Emirados Árabes Unidos, com o qual ele já havia assumido compromisso – o que prejudicava a negociação com o São Paulo. Os salários do chileno também onerariam ainda mais a folha de pagamento do endividado rival palmeirense.
Segundo Ataíde, o empecilho inicial observado pelo São Paulo foi outro. Ataíde Gil Guerreiro estava preocupado em encontrar um espaço para Valdivia no time dirigido pelo colombiano Juan Carlos Osorio, que havia se animado com o chileno durante a última Copa América.
“No primeiro momento, fiquei receoso porque ele joga exatamente na posição do Ganso, um dos maiores jogadores do futebol brasileiro. Até abandonaria esse assunto, mas tenho certeza de era possível fazer um esquema tático com os dois”, afirmou o dirigente são-paulino.
Também passou pela cabeça da cúpula do São Paulo a nova polêmica que poderia ser criada com o Palmeiras. O presidente Carlos Miguel Aidar se tornou desafeto de Paulo Nobre, mandatário palmeirense, ao contratar o centroavante Alan Kardec. Mais tarde, o volante Wesley seguiu o mesmo caminho.
“Conversamos um pouco para ver se chegaríamos a um acordo para o Valdivia jogar no São Paulo, e existia a nossa preocupação com as transferências de atletas no passado”, citou Ataíde Gil Guerreiro.
