Rogério aceita até se tornar meia para virar titular no São Paulo - Gazeta Esportiva
Rogério aceita até se tornar meia para virar titular no São Paulo

Rogério aceita até se tornar meia para virar titular no São Paulo

Gazeta Esportiva

Por Tomás Rosolino

26/02/2016 às 08:39

São Paulo, SP

Rogério disputa com Centurión, mas já pensa em fazer novas funções para poder jogar mais (Foto: Djalma Vassão/Gazeta Press)
Rogério disputa com Centurión, mas já pensa em fazer novas funções para poder jogar mais (Foto: Djalma Vassão/Gazeta Press)


O atacante Rogério é certamente um dos jogadores mais queridos pela torcida do São Paulo. Tido como xodó desde o final do ano passado, quando se notabilizou pelos gols marcados quando saía do banco de reservas, ele gosta do carinho da arquibancada, mas quer fazer de tudo para tornar-se titular da equipe em 2016. Mirando isso, ele aceita até trocar de posição e virar armador do time.

A ideia foi colocada em prática pela primeira vez na vitória por 2 a 0 sobre o Novorizontino, quando o Neymar do Nordeste atuou centralizado em uma linha de três, com Michel Bastos pelo lado esquerdo e Wesley pelo lado direito. Ainda se adaptando à ideia de ter de pensar o jogo, ele não teve grande destaque, mas ainda assim conseguiu sofrer o pênalti que resultou no gol de Michel Bastos.

"Foi um pouco diferente porque minha característica é diferente. Mas sou funcionário do clube, estou ali para fazer parte da formação que o professor pediu. Ele pediu para jogar centralizado e fiz o que pude fazer, o meu melhor", comentou o jogador, que normalmente é o atleta responsável por tentar as jogadas pelas pontas devido à sua rapidez e seus bons dribles.

Pelas suas características, sua disputa natural é com o Centurión, bastante perseguido pelo torcedor devido ao péssimo início de ano, mas com muito moral com o treinador. Apesar dos constantes pedidos dos são-paulinos, ele deve amargar a reserva do argentino por mais um tempo caso continue sendo apenas nome para jogar pelos lados do campo.

A ideia de tentar sua participação como armador surgiu no início da semana, quando Bauza constatou que precisava dar descanso a Paulo Henrique Ganso. Como Daniel, único nome para a posição além do camisa 10, ainda não tinha condições físicas para aguentar os 90 minutos, Patón viu na boa movimentação de Rogério a chave para o seu problema.

"Foi assim que a gente treinou então tem que se adaptar nas outras formações. Vou trabalhar determinado e espero ter oportunidade. Se aparecer em função diferente, que seja. Vou procurar dar o meu melhor", assegurou o avante, que tem um gol na temporada, o da vitória por 1 a 0 sobre o Universidad César Vallejo, no Pacaembu, na pré-Libertadores.

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