Reviravolta faz com que time do São Paulo se veja como protagonista - Gazeta Esportiva
Reviravolta faz com que time do São Paulo se veja como protagonista

Reviravolta faz com que time do São Paulo se veja como protagonista

Gazeta Esportiva

Por Tiago Salazar

01/07/2018 às 19:33

São Paulo, SP

Desde o tricampeonato Brasileiro, entre 2006 e 2008, o São Paulo tenta se reencontrar. O título da Copa Sul-Americana em 2012 não refletiu em uma reação mais ampla e sólida, como se imaginou que poderia acontecer. Atualmente o clube carrega a pressão para voltar a ser protagonista e, principalmente, campeão. São seis anos de jejum de taças e um sentimento ferido por fracassos recentes em embates contra os maiores rivais, além de frustrantes campanhas que no máximo atingiram o objetivo de manter a equipe na elite do futebol brasileiro.

As decepções se repetiram no início da temporada de 2018. As quedas no Campeonato Paulista e na Copa do Brasil mantiveram o clima pesado e desgastado. Nesse ritmo, a expectativa nunca chegou a ser verdadeiramente otimista para o Campeonato Brasileiro. Foi então, talvez quando menos se esperava, que tudo mudou.

O São Paulo, aos poucos, entre erros e acertos, encontrou um padrão de jogo dentro do estilo do técnico Diego Aguirre, passou a endurecer os jogos e emendar vitórias. Ainda não se sabe se 2018 terminará como um ano de redenção ou de nova decepção, mas é fato, palpável, que o ambiente sofreu um choque. Às vésperas do reinício dos campeonatos, o elenco está confiante, a torcida empolgada e a comissão técnica segura e otimista. Não é exagero dizer que São Paulo não vive um cenário tão favorável desde a Libertadores de 2016.




“(O São Paulo) é um time que preocupa. Somos fortes no Morumbi, evoluímos em conseguir pontos fora de casa. Não é um campeonato novo, não. É uma sequência. É importante também as equipes saberem aproveitar esse período de treinamentos. Essa reta final é muito mais importante do que o começo. Mas, o começo dá confiança. O São Paulo estava precisando de confiança”, comentou o volante Hudson.

“Todo mundo tem que ser um time a ser batido. A gente está conquistando algumas coisas, algum respeito que faltava ano passado. Acho que isso aumenta a nossa responsabilidade. Saber que todo mundo pensa em ganhar da gente é uma responsabilidade a mais”, completou o goleiro Sidão.

Terceiro colocado no Brasileirão, com 23 pontos, quatro atrás do Flamengo, e com apenas um revés na campanha faz com que o sonho do hepta volte a ser real na cabeça dos são-paulinos. A sequência dura contra o Rubro-negro Carioca, além de Corinthians, Grêmio e Cruzeiro, em sequência, em outrora poderia causar desespero. Agora, é vista como a oportunidade para se alcançar a liderança e, quem sabe, disparar na tabela de classificação.

“Temos de estar bem preparados. Se a gente estiver focado, a gente consegue fazer um bom jogo contra o Flamengo”, alertou Diego Souza, sempre ponderado e bem diferente do companheiro Nenê, esse sim sem vergonha de demonstrar toda sua ansiedade.

“É grande a saudade de jogar bola, de ganhar, de ver estádio cheio. É o que a gente ama. Eu sou apaixonado pelo que faço. Vai demorar para começar o campeonato, mas, beleza”, disse o camisa 7, que agora deve ter a companhia de Joao Rojas no ataque tricolor. “Esse é um ponto muito importante, manter a base, e ainda poder ser reforçar. Mostra que o São Paulo está pensando alto. Muito importante isso”, resumiu o veterano.



 

Conteúdo Patrocinado