“Isso decide uma partida, são dois pontos que não voltam mais. Vamos ver o que é melhor a fazer, uma ação mesmo, porque é falta de competência. O cara pisou no tornozelo do Liziero no primeiro tempo, o Toró não tinha intenção nenhuma de machucar o Douglas. O cara para ser expulso tem que cometer uma agressão”, afirmou o inconformado Raí.
“O São Paulo jogou mal no primeiro tempo, o time que quer brigar para chegar não pode jogar assim, é uma coisa interna que a gente tem que melhorar. Quando o time volta e melhora, o juiz faz essa besteira que acaba estragando todo um trabalho que foi feito. A gente viu que no início do segundo tempo o São Paulo partiu para cima e tinha boas chances de vencer”, prosseguiu o dirigente, certo de que o final seria diferente caso Toró não tivesse recebido cartão vermelho.
Raí também aproveitou para lembrar que essa não é a primeira vez que o São Paulo é consideravelmente prejudicado pela arbitragem. Contra o Flamengo, Thuler não sofreu qualquer punição pela cotovelada que tirou Pato do jogo. No último domingo, contra o Fortaleza, a vítima da vez foi Tchê Tchê.
“Um lance no Tchê Tchê no final do jogo contra o Fortaleza, no caso do Pato [contra o Flamengo] nem foi consultado o VAR. Então, a gente só está vendo que o VAR, infelizmente, só está confundindo, estragando o espetáculo e o trabalho, o que é o mais grave”, comentou.
“A gente tem que ver o que pode fazer, marcar posição. Fazer alguma coisa para, pelo menos, diminuir as chances de que isso se repita. O clube tem que ter uma posição institucional, vamos ver a melhor maneira para que a gente tenha chances de reparar isso”, concluiu.