“A gente desde manhã estava sabendo do problema, em contato com dirigentes do Goiás. Tentamos contato com a CBF também pra esclarecer a situação, acompanhar. Não tínhamos muitas informações, não tivemos resposta da CBF. Viemos pra cá pra seguir o protocolo, aqui ficamos sabendo que existia uma medida cautelar. Era uma coisa que já imaginávamos que aconteceria, e os delegados falaram pra equipe subir a campo até receberem a documentação”, disse Raí à TV Globo.
Faltando poucos minutos para a bola rolar, o time do São Paulo subiu para o gramado do estádio Hailé Pinheiro, em Goiânia, e se movimentava esperando os rivais, que não saíram do vestiário com a informação de que o STJD havia acatado o pedido de adiamento do jogo por parte do Goiás. Posteriormente, a CBF ratificou a decisão do Tribunal.
“Óbvio que teve uma preocupação desde o início, conversamos entre nós, é uma situação desconfortável. Não sabíamos a extensão do problema, não sabíamos que eram dez jogadores, não sabíamos que tinha uma contraprova, poderia haver erros no resultado dos exames. Eram muitas dúvidas. Como foram dez casos, obviamente preocupou a todos, mas, ao mesmo tempo, nos perguntávamos se havia confirmação”, completou.
Embora Raí tenha entrado em contato com Manoel Flores, diretor de competições da CBF, não houve confirmação sobre quando acontecerá a partida válida pela primeira rodada do Campeonato Brasileiro.
