“Confiamos na comissão técnica, no Diniz, há muita seriedade, muito conteúdo, mas precisamos melhorar, temos essa ciência. Teremos mais competições pela frente, por isso temos que acreditar, pensar em vitórias e evoluir, para termos mais condições de conquistar títulos, que é o nosso objetivo”, afirmou o diretor.
Raí também falou sobre o impacto negativo que a eliminação tem no elenco e no clube. O ex-jogador, que conquistou as Libertadores de 1992 e 1993 pelo São Paulo, destaca que a direção precisa reavaliar diversos aspectos do Tricolor após uma participação vexatória da equipe na competição continental.
“Não foi só uma derrota. Foi uma desclassificação amarga, que dói bastante. Temos que saber que, quando não conseguimos os objetivos, é porque tivemos erros, então precisamos rever e analisar onde erramos. É um momento de tristeza, reflexão, reavaliação. E a gente acredita que pode evoluir. Tem muito trabalho e muitas coisas importantes feitas até aqui, mas temos ciência de que precisamos melhorar”, disse Raí.
“Eu falo de dor porque eu conheço a Libertadores, já venci, sei o que é essa competição, e a importância que ela tem para o São Paulo e para a torcida. O São Paulo vem passando por anos que não condizem com sua história, com várias eliminações, por isso tem muita coisa a ser reavaliada. Mas o São Paulo vai passar dessa fase e vai voltar a vencer, então vamos seguir trabalhando, cientes de que tem muita coisa a melhorar e de que esse time tem capacidade para melhorar”, completou.
Essa foi a primeira vez que o Tricolor foi eliminado na primeira fase da Libertadores em 33 anos. Depois da queda, o time precisa virar a chavinha rapidamente, já que neste domingo enfrenta o Coritiba, fora de casa, às 16h, pelo Campeonato Brasileiro.
