Preparador de goleiros de Crespo revela relação estremecida com diretoria do São Paulo - Gazeta Esportiva
Preparador de goleiros de Crespo revela relação estremecida com diretoria do São Paulo

Preparador de goleiros de Crespo revela relação estremecida com diretoria do São Paulo

Gazeta Esportiva

Por Redação

11/11/2021 às 17:22

São Paulo, SP

O preparador de goleiros que que trabalha com o Hernán Crespo, Gustavo Nepote, revelou que a relação da comissão técnica com a diretoria do São Paulo estava estremecida antes da interrupção do trabalho. Sem conseguir recolocar a equipe no caminho das vitórias, o corpo técnico não resistiu à forte pressão da torcida e acabou deixando o Tricolor após o empate sem gols com o Cuiabá, fora de casa.

“Sabíamos que estávamos em uma semana complicada antes da partida contra o Cuiabá. Não estávamos ganhando, nem tampouco perdendo, mas a relação da diretoria com o corpo técnico não vinha sendo muito boa. Com isso, decidiram nos demitir”, disse Gustavo Nepote em entrevista ao canal ‘Veo Santa Fé’.

Apesar dos resultados nada satisfatórios no segundo semestre de 2021, o preparador de goleiros que integra a comissão de Hernán Crespo não escondeu a alegria por ter conseguido entrar para a história do São Paulo com o título do Campeonato Paulista, acabando com a seca de conquistas do clube e voltando a erguer a taça do Estadual após 15 anos.

“Foi uma linda experiência, um grande aprendizado sobretudo. Fizemos tudo o que poderíamos e o que estava ao nosso alcance para que o São Paulo ficasse pelo menos com um Paulistão. Quando chegamos, sabíamos que era um campeonato importante, já que o São Paulo não conquistava esse título havia 15 anos. Pudemos chegar às quartas de final da Copa do Brasil e da Libertadores”, prosseguiu.

“Em linhas gerais, foi muito positivo e um processo de muito aprendizado. Quando falamos de técnica individual, o brasileiro é número um. Notamos uma grande diferença em relação ao futebol argentino. É impensável. A qualquer momento um jogador pode fazer uma jogada e sair na cara do gol. Por outro lado, a atitude do argentino e do uruguaio, às vezes pedíamos para pressionarem os adversários, e isso muitos não gostavam”, concluiu.

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