Por Arboleda, fisioterapeuta do Equador alfineta DM são-paulino - Gazeta Esportiva
Por Arboleda, fisioterapeuta do Equador alfineta DM são-paulino

Por Arboleda, fisioterapeuta do Equador alfineta DM são-paulino

Gazeta Esportiva

Por Redação

06/06/2019 às 21:38 • Atualizado: 07/06/2019 às 10:41

São Paulo, SP

O fisioterapeuta da seleção equatoriana de futebol, Tony Ocampo, criticou o departamento médico do São Paulo em uma entrevista concedida à Rádio CRE Satelital. O profissional alfinetou o método de trabalho dos colegas que atuam no Tricolor por conta de Robert Arboleda, que recentemente sofreu um estiramento na coxa esquerda e, segundo ele, não foi tratado de forma apropriada.

“Segundo comentou Robert Arboleda, ele não recebeu muita atenção por causa da sua lesão. Deram a ele o mesmo tratamento que dariam se ele estivesse bem. Se trata de um estiramento no reto anterior do quadríceps que acabou gerando fibrose importante. Essa fibrose causa dor quando há sobrecarga de treinamento, então ele acaba fadigado”, disse Tony Ocampo em entrevista à Rádio CRE Satelital.




“Robert Arboleda se lesionou há cinco semanas, mas parece que faz dez dias. É quase um primeiro mundo e os jogadores não se recuperam como os protocolos de medicina exigem no esporte. Há protocolos de reabilitação que não se pode mudar, conhecemos em todo o mundo e você não pode modificar”, completou.

Ao todo já são mais de 20 lesões envolvendo o elenco do São Paulo na atual temporada. Em decorrência de problemas musculares, o Tricolor contabilizada nada mais, nada menos que dez desfalques em 2019, números alarmantes e que acabaram motivando parte da torcida a criticar o departamento médico do clube.

Mas não foi apenas o São Paulo que recebeu críticas do fisioterapeuta da seleção equatoriana. Tony Ocampo também fez questão de alfinetar os profissionais dos clubes europeus que possuem jogadores equatorianos.

“Não entendo porque acontecem essas coisas, parece que estou voltando para o passado. A gente tinha jogadores vindo do Velho Continente {Europa}, onde a tecnologia ultrapassa os limites. Não sei qual é a mentalidade do clube e dos diretores do clube, mas, quando um jogador se lesiona, isso não os atormenta muito, e esse jogador busca refúgio naqueles que já conhecia antes de chegar a esses lugares”, concluiu.

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