“Deixei o São Paulo com saudade e tristeza. Sai do (Atlético) Nacional porque era o Brasil, se não, não teria ido. Quando eu sai do Nacional, havíamos perdido a final da Copa Sul-Americana, contra o River Plate. Eu estava em dívida e eu sabia que aquele elenco estava acostumado a jogar finais. Havíamos jogado nove e vencemos sete. Eu pensava: ‘O Nacional vai ganhar a próxima Libertadores’. Então deixei o Nacional, com saudades, para ir ao São Paulo. Quando fui ao México, deixei com muita saudade o clube. Estávamos nas quartas de final da Copa do Brasil e eu não queria ir embora, então foi muito difícil”, relatou em entrevista à Espn.
Osorio deixou o São Paulo depois de 28 partidas ao receber um convite para comandar a seleção do México e por conta da crise política que o Tricolor enfrentava em 2015. O desmanche do elenco são-paulino foi um dos principais fatores que culminaram na saída do técnico.
"Quando os diretores do São Paulo estavam em Medellín, eu mostrei para eles na minha televisão todas as partidas do clube, e o compromisso foi que nenhum jogador sairia. Quando vi, em quatro meses saíram Souza, Denílson, Rafael Tolói e muitos outros. Estando no Brasil, eu implorava para que o elenco permanecesse, poderíamos ser campeões. Mas venderam muitos e a equipe se debilitou”, contou.
Enquanto comandou o São Paulo, Osorio alcançou 12 vitórias, 7 empates e sofreu 9 derrotas, um aproveitamento de 51%. O treinador de 58 anos, que hoje está novamente no Atlético Nacional, afirmou que possui três objetivos para a carreira, sendo um deles o retorno ao Brasil.
“Tenho três objetivos: Treinar a Seleção da Colômbia, ir para a Europa e, por último, voltar ao Brasil”, concluiu Juan Carlos Osorio.