“Temos que tentar motivar nesse momento (de dificuldade). Uma hora precisa de um apoio, mas é bom uma cobrança às vezes. Tentei dar o meu melhor para o grupo”, explicou o jogador. “Aconteceu algumas coisas que a gente, de cabeça quente, acaba falando. Faz parte. O ser humano erra, temos que pensar na gente e esquecer da arbitragem”, completou.
A irritação dos são-paulinos se dá principalmente pela expulsão de Diego Souza contra o Fluminense e pelo pênalti não marcado diante do Atlético-MG. Nesse sábado, ainda no primeiro tempo, Régis levou cartão amarelo em jogada comum e está suspenso. Não enfrenta o Santos, domingo, na Vila Belmiro.
“É o que eu falei, a gente tem que ter essa leitura e também ajudar os mais novos nesse aspecto, não só jogando, mas nessa parte de mentalidade”, disse Nenê, reconhecendo que a ansiedade das arquibancadas também precisa ser bem absorvida pelos atletas. “A gente conversou que temos que ter a cabeça tranquila. Às vezes a torcida quer o gol rápido e ficamos nervosos. Não pode acontecer. Temos de fazer nosso jogo”.
Falando de coisa boa, Nenê comentou o fato de ter dado assistência para Diego Souza nesse sábado. Apesar da dupla se entender tão bem no ataque do São Paulo e dividir a artilharia do elenco, tanto no Brasileirão (8 gols) quanto na temporada (12 gols), o camisa 10 ainda não havia dado nenhum passe para gol do centroavante.
“Fiquei feliz, eu não tinha dado nenhuma assistência para o Diego ainda. A gente tem uma conexão muito grande, fico feliz de ter dado o passe e dele ter feito o gol”, afirmou.
Por fim, antes de partir para seus dois dias de folga, Nenê garantiu que não ficará preocupado em assistir os jogos de Internacional e Palmeiras nesse domingo.
“Vou estar de folga. Depois eu vejo o resultado. Não temos que pensar nos outros, e sim no que nós viemos fazer. Fizemos nosso papel e vamos passar o fim de semana tranquilo”, concluiu Nenê.
