“É triste, porque a gente acaba saindo dessas competições importantes, o São Paulo tem que brigar por títulos, sabemos que temos o problema na bola parada. A gente sempre consegue impor nosso ritmo, mas temos que rever. Não adianta termos posse de bola e não ganharmos os jogos”, avisou o goleiro, que se tornou o titular depois da lesão de Sidão e das falhas de Denis.
“Procurei aproveitar da melhor maneira possível essa oportunidade, creio que venho evoluindo e, pode ter certeza, que vou estra trabalhando cada dia mais forte para ajudar o São Paulo”, completou o jogador.
A declaração de Renan Ribeiro não é exatamente uma surpresa. Em fevereiro, o capitão Maicon comentou, em entrevista exclusiva à Gazeta Esportiva, que o São Paulo teria de mudar seu estilo de jogo para os confrontos de mata-mata. Em 2016, o mesmo zagueiro chamou a atenção ao se revoltar com uma sequência de tropeços do time, apesar da ampla superioridade nas estatísticas finais dos jogos. “Prefiro jogar mal e ganhar”, afirmou Maicon, na ocasião.
Até mesmo o meia Thomaz, recém contratado pelo São Paulo a pedido de Rogério Ceni, se mostrou incomodado com o fato da equipe não conseguir impedir os insucessos nas competições mesmo diante de uma vantagem clara nos quesitos segmentados das partidas.
"Tivemos mais posse de bola, mais finalização, mais escanteio e perdemos por um pouco de falta de atenção. Agora, vamos ter tempo para treinar, corrigir e chegar forte no Brasileiro”, analisou o jogador, abatido com a queda no Estadual para o arquirrival.
Depois de perder no Morumbi por 2 a 0, o São Paulo não conseguiu reverter o placar fora de casa nas semifinais do Paulistão. O time de Rogério Ceni teve mais posse de bola (55% a 45%), finalizou mais (12 a 6) e cruzou mais (42 a 10). O problema é que o Corinthians soube controlar a partida e usar o regulamento a seu favor. Assim como o Cruzeiro fez quarta-feira, no Mineirão. A Raposa até perdeu por 2 a 1, mas também havia vencido no Morumbi pelos mesmos 2 a 0 e avançou na Copa do Brasil.