O meia Michel Bastos exerce a chamada "liderança técnica" do São Paulo desde o ano passado, sendo um dos melhores jogadores da equipe dentro de campo. Com as saídas de Rogério Ceni e Luis Fabiano, no entanto, ele se prepara para exercer o papel de ícone também fora das quatro linhas. A começar pelo duelo desta quarta-feira, às 21h45 (de Brasília), contra o Universidad César Vallejo, no Peru, pelo jogo de ida da pré-Libertadores.
"Com a minha experiência, minha idade (32 anos), a tendência é sempre você mostrar um lado maior de liderança. Mas eu acho que hoje em dia o mais importante é ter não só um líder, mas vários. E eu acredito que nós temos. Tem o Ganso, o Lugano, o Carlinhos que é experiente. Posso falar vários", enumerou o armador, herdeiro da braçadeira de capitão de Rogério Ceni neste início de ano.
"Certamente é um orgulho, depois de 25 anos você ser o primeiro a vestir essa braçadeira. É uma honra. Estou feliz por isso. O principal é pensar no meu trabalho, dar o meu melhor. Eu aceito a responsabilidade. Até pelo fato de eu saber que os torcedores esperam bastante do meu futebol. Quero usar tudo isso para fazer uma grande temporada", projetou o jogador.
Tido como um dos diferenciais na reconstrução da equipe tocada neste ano pelo técnico Edgardo Bauza, o jogador ainda revelou ter recebido diversas ofertas para deixar o Tricolor. Mesmo com o momento errante que vivia o clube no final de 2015, no entanto, Michel assegurou que nem sequer cogitou a possibilidade de ir embora em 2016.
"Surgiram algumas coisas, mas tanto eu quanto o São Paulo nem chegamos a pensar em aceitar. A tendência do meu lado e do clube sempre foi permanecer, nem chegamos a discutir uma provável saída. Sei o quanto meus companheiros contam comigo para este ano. Fui e voltei de férias sempre sabendo que ia ficar com a camisa do São Paulo", encerrou.
