"Acho que o atleta tem de se policiar. Eu não sei se ele jogou pôquer, eu não vi. As pessoas estão dizendo. Eu respeito muito a privacidade de cada um, mas se você se expõe, você está dando oportunidade a seus inimigos, a quem não gosta de você, falar alguma coisa. Eu peço aos meninos, outro dia jogamos num sábado e tinha folga até na segunda, veja lá com quem você estão, é um pouco paternal isso. E no adulto, claro, ele deve saber o que deve fazer ou não”, disse o dirigente à ESPN Brasil.
O acontecimento desta quinta colocou mais um capítulo negativo na situação de Michel Bastos no São Paulo. O meia não joga desde o dia 5 deste mês, quando enfrentou o Sport, na Ilha do Retiro, em partida válida pela 29ª rodada do Campeonato Brasileiro. Apesar disso, Marco garante que o clube ainda conta com o jogador.
“Lamento por ele porque cada vez entra um clima negativo e a gente está dando tudo que pode para ele ser o melhor profissional possível no São Paulo. Continuamos contando com ele, cobrando de forma correta, profissional e a vida privada é dele, faz o que quiser. Ele tinha a manhã para cuidar de problemas familiares, isso foi oferecido e espero que a coincidência não seja essa, de ter jogado pôquer", completou Cunha.
O momento de Michel Bastos não é dos melhores no São Paulo. O longo período sem jogar evidencia que o meio-campista não faz mais parte dos planos do clube, que pretende negociá-lo em troca de um atacante. O camisa 7 chegou a interessar ao Cruzeiro, que liberaria Willian para o Tricolor, porém sua ida à Raposa foi vetada pelo técnico Mano Menezes.
