“Hoje eu vi o Jucilei jogando dentro daquilo que eu havia conhecido dele no time do Paraná (J.Malucelli) e depois no Corinthians. Aquilo é o Jucilei, isso é o Jucilei, um jogador dinâmico, de forte pegada, tomando conta do meio-campo, e foi isso que me fez escalar ele novamente. Conversamos, eu cobrava a volta dessa intensidade, sempre vi isso no Jucilei, eu não estava cobrando algo que não existia. Ele trabalhou forte. É jogador é que se escala. Ele foi buscar treinando e não falando”, disse o comandante, refutando que qualquer imbróglio contratual ou uma eventual má forma física tenha interferido em sua escolha.
“Nada disso. Intensidade: esse é o único quesito (que pesou na sua saída do time). O Jucilei mesmo reconheceu isso e foi muito humilde em todos os momentos, querendo melhorar. Eu joguei nessa posição durante algum tempo, posso não conhecer nada de bola, mas alguma coisa dessa posição a gente tem alguma lembrança. Tudo é questão de tempo, momento adequado, e ele está aí. Que ocupe esse espaço”, concluiu Dorival Júnior.
Mas não foi só a atuação de Jucilei que deixou o técnico tricolor aliviado e satisfeito nesse domingo. O controle de jogo que o São Paulo impôs sobre o Flamengo no primeiro tempo e a sabedoria na hora de se defender na etapa final fizeram com que Dorival minimizasse até mesmo o fato da equipe ter se distanciado da zona de rebaixamento com os três pontos conquistados no Pacaembu.
“Se hoje acontecesse até um empate aqui dentro, você sai, de uma maneira ou de outra, preenchido. Tua equipe lutou, tentou criar, hora cinco, seis jogadores dentro da área para finalizar, fruto de qualidade e treinamento. Quando você vê esse tipo de situação é natural que você fique um pouquinho menos tenso, não menos preocupado”, observou o comandante são-paulino.