"Ainda não me encontrei com o Rogério. Estou até indo treinar lá para manter a forma, mas não encontrei com ele. Ele deve estar de férias", comentou Sidão, de 33 anos, após jogo beneficente no Estádio Prefeito José Liberatti, em Osasco, por onde tanto brilhou pelo Audax.
"É bom reencontrar o pessoal, principalmente os funcionários. Gosto muito de valorizar o trabalho deles. Uma sensação muito boa de voltar aqui, com uma sensação totalmente diferente na minha vida. O que Deus fez por mim esse ano foi impressionante".
Mas Sidão sabe que suas demonstrações de técnica refinada com os pés foram cruciais para que o São Paulo buscasse sua contratação. Agora, o goleiro quer ir além e já vislumbra repetir o seu novo chefe e se tornar cobrador de faltas, apesar de nunca ter treinador esse fundamento na carreira.
"Isso é tudo treino. Por enquanto, não tenho treinado isso aí, não. Tenho me especializado na área de goleiros, em jogar com os pés também. Mas essa questão de fazer gol, vamos ver se rola. Seria uma boa. O torcedor do São Paulo sente uma carência do Rogério bater falta. Se eu tivesse a oportunidade, seria uma boa", admitiu, claramente empolgado e ansioso para assinar logo os “papéis”.
"Estou muito lisonjeado pela admiração do Rogério. Lógico que precisa oficializar isso aí para falar como atleta do São Paulo, mas estou muito feliz pelo prestígio que ele teve por mim. Espero que se concretize logo para a gente poder trabalhar junto".
Sidão, que já enfrentou Rogério Ceni em campo em 2010, quando o Rio Claro desafiou o São Paulo pelo Campeonato Paulista, também falou sobre seu dilema entre aceitar a proposta do Botafogo ou voltar para sua terra natal em 2017.
"Eu nunca joguei a Libertadores (O Botafogo está classificado). Isso foi uma das coisas que pesou na balança. Mas eu era atleta do Audax (dono dos direitos econômicos até o meio do ano que vem), estava cumprindo o contrato de empréstimo. Voltar para São Paulo e reencontrar minha família também pesou na balança", explicou, sem deixar de ressaltar sua melhor temporada como atleta.
"Sem sombra de dúvidas é o melhor momento e o mais importante da minha carreira. Tudo que eu vivi pelo Audax, depois pelo Botafogo. Primeiro o Audax que era cotado como um time pequeno e fomos para a final do Paulistão. Depois um time considerado com risco de rebaixamento e que terminou na Libertadores. Foi maravilhoso para mim", concluiu.