"12 a seis. Foram 12 finalizações contra seis do adversário. Não sei se é pouco ou muito, mas o número é esse. 12 nossas, seis deles", iniciou o comandante tricolor, ciente de que nada nisso trouxe a classificação ao São Paulo, mas se manteve relutante na mesma tecla.
"É difícil avaliar quando você é avaliado, mas nos últimos jogos, se eu mostrar todos os números, que para vocês não interessam, que são os números de posse, finalização, linha de fundo... Escanteios, por exemplo, foram 13 a favor e nenhum contra (na verdade o Corinthians teve um escanteio a seu favor). É uma coisa impressionante, principalmente fora de casa", valorizou o técnico, usando até mesmo o embate pela Copa do Brasil, que também teve o São Paulo eliminado apenar de uma vitória no Mineirão.
"Nos dois últimos jogos, vencemos o Cruzeiro, que estava invicto, fora de casa, e hoje empatamos com o Corinthians. Tomamos muitos gols de bola parada, foram nove, em 23 ou 24 que tomamos na temporada. É um número bastante alto. Fizemos sete de bola parada. Temos que trabalhar bola parada a favor e contra", observou, talvez no único momento de crítica aos seus comandados ou ao seu trabalho.
Por fim, Rogério Ceni também fez questão de enaltecer a jogada do gol de Lucas Pratto em Itaquera, já nos minutos finais do clássico, quando o Corinthians tinha 3 a 0 de vantagem no placar agregado.
"Todos vocês citam e é de conhecimento público que o Corinthians se defende bem. Sofreu 13 gols no ano, sofreu poucos. Não marcou tantos, mas sofreu poucos. O gol que fizemos aqui saiu de uma jogada pelo meio. Você construir uma jogada trabalhando bola e chegar em uma boa opção de cruzamento também faz parte do jogo. Uma equipe que consegue chegar ao fundo para fazer o cruzamento e que joga com dois homens de área, com bons cabeceadores, acho que é um fato positivo e relevante", concluiu o comandante são-paulino.