Em carta, Aidar exime vice de culpa: "Nos elegeram como Cristos" - Gazeta Esportiva
Em carta, Aidar exime vice de culpa: "Nos elegeram como Cristos"

Em carta, Aidar exime vice de culpa: "Nos elegeram como Cristos"

Gazeta Esportiva

Por Tomás Rosolino

17/12/2015 às 16:50 • Atualizado: 17/12/2015 às 17:07

São Paulo, SP

Carlos Miguel Aidar renunciou à presidência do São Paulo na última terça-feira (Foto: Sergio Barzaghi/Gazeta Press)
Carlos Miguel Aidar renunciou à presidência do São Paulo em outubro (Foto: Sergio Barzaghi/Gazeta Press)


Em meio à grande turbulência que voltou a eclodir no São Paulo com a divulgação da gravação que provocou a renúncia de Carlos Miguel Aidar da presidência do clube, alguns dos nomes citados resolveram se defender. Talvez o nome mais recorrente nas falas, apontado como alguém que queria "comissão por tudo" pelo próprio ex-mandatário, o antigo vice-presidente de comunicações, Douglas Schwartzmann, negou todas as acusações.

Schwartzmann assegurou que tanto Aidar quanto Ataíde Gil Guerreiro, responsável por tornar pública a conversa, terão de responder na Justiça às acusações. A Gazeta Esportiva ainda teve acesso a uma carta em que o dirigente é inocentado pelo antigo chefe. Nas palavras de Aidar, ambos foram prejudicados após a contratação de Iago Maidana e a assinatura de contrato com a fornecedora de material esportivo Under Armour.

"Elegi-o como esse porta-voz por ter sido um amigo fiel, que jamais mediu sacríficios em prol do São Paulo e da nossa amizade. (Essa carta) trata-se de um reconhecimento pelo empenho, luta, dedicação, conquistas, combatendo o bom combate do dia a dia. Se mais nós dois não fizemos, foi porque nos elegeram como Cristos e nos levaram ao calvário que vivemos", aponta trecho do documento, assinado por Aidar.

"Vou entregar isso para o meu advogado e vou ver a forma que tenho que agir. Vou notificar os dois que citam o meu nome para que eles apresentem provas do que afirmaram, essa é uma primeira medida", afirmou Schwartzmann. "Recebi a notícia do conteúdo da gravação com tremenda indignação, isso é um absurdo. Até agora ninguém me denunciou, não há nenhuma investigação em andamento, não há provas", encerrou

Cata enviada por AIdar a Schwartzmann pouco depois de sua renúncia (Foto: Reprodução)
Carta enviada por Aidar a Schwartzmann pouco depois de sua renúncia (Foto: Reprodução)

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