“Os atletas foram importantes na nossa vitória. Eu não posso abrir mão de nenhum atleta. Aquilo que vai acontecer no futuro pertence ao futuro. Neste momento, eles são importantes não só dentro de campo, como foram na realização de dois gols, na armação das jogadas, como também dentro do vestiário”, avaliou Mancini.
“Eu não posso abrir mão da gestão de grupo e da importância de cada um tem. A escolha por A, B ou C depende da minha ideia e da minha estratégia para o jogo. O nível (de comprometimento) pode ser avaliado pelo segundo tempo de hoje (domingo). Os atletas entraram e se dedicaram”, acrescentou.
Criticados pela torcida neste início de temporada, Nenê e Diego Souza viraram notícias no mercado da bola nos últimos dias. Com a precoce eliminação na Copa Libertadores, o São Paulo se viu na necessidade de diminuir sua folha salarial, porém as propostas que chegaram até agora não agradaram a diretoria. De acordo com Mancini, Cuca está analisando quem pode ou não integrar o plantel até o fim do ano.
“A avaliação está sendo feita pelo Cuca. Eu estou realizando meu trabalho aqui, tentando fazer esse time com uma mudança de característica daquilo que vi no começo do ano. Mas é importante que a gente mostre dentro de campo, para que a avaliação seja feita. Eu participarei, mas o Cuca vai analisar com calma tudo aquilo que ele está vendo”, elucidou.
No último domingo, Diego Souza foi acionado no intervalo em substituição a Bruno Alves, desfazendo o esquema com três zagueiros. O camisa 9 participou do primeiro gol ao escorar de cabeça a bola que sobrou para Pablo estufar as redes em chute de dentro da área.
Nenê, por sua vez, entrou na vaga de Helinho aos 15 minutos da etapa final. Aos 30, ele cobrou escanteio na medida para Arboleda testar firme e dar números finais à partida. Questionado se abandonaria o 3-4-3 após duas partidas, Mancini despistou.
“O que me deixa feliz é que tenho mais atletas à disposição. No intervalo entrou o Diego Souza, depois o Nenê, o Jonatan Gomez também. São atletas que contribuíram decisivamente na partida não só nos gols, mas no desenrolar da segunda metade do segundo tempo. Passam a ser opções também”, frisou.
“É um pouco cedo que a gente estipule que sistema a gente vai usar. O mais importante é viver esse bom momento, devolver ao atleta um pouco de tranquilidade, ao torcedor do São Paulo que quer ver esse time jogando como viu no final do segundo tempo. Para isso, a gente tem que fazer os ajustes naturais”, concluiu.
