Diretoria se esforça para tentar renovar com Juanfran, apesar do alto salário - Gazeta Esportiva
Diretoria se esforça para tentar renovar com Juanfran, apesar do alto salário

Diretoria se esforça para tentar renovar com Juanfran, apesar do alto salário

Gazeta Esportiva

Por Marcelo Baseggio

19/01/2021 às 05:00

São Paulo, SP

O São Paulo decidiu tentar renovar com Juanfran depois de praticamente dar como certa a saída do jogador por causa de seu alto salário. Tendo de cortar custos nos próximos anos para amortizar a grande dívida que atualmente gira em torno de R$ 570 milhões, a diretoria espera que o lateral-direito aceite uma oferta inferior à atual.

Juanfran desembarcou no Morumbi em 2019, com um contrato válido somente até o final do ano seguinte por causa da sua idade avançada. Devido à pandemia do novo coronavírus, as competições da temporada 2020 se estenderam até fevereiro de 2021, o que fez com que o espanhol assinasse uma extensão de vínculo válida até o final do Campeonato Brasileiro.




Agora, a situação é outra. A gestão Leco, que se destacou por contratar jogadores estrelados a peso de ouro, mesmo não tendo condições de arcar com esses custos, chegou ao fim. O novo presidente, Julio Casares, pretende adotar uma política de austeridade financeira no São Paulo, com o intuito de cortar custos e amortizar dívidas, e por isso a renovação de Juanfran é um grande desafio para a nova alta cúpula tricolor.

Peça-chave do esquema comandado pelo técnico Fernando Diniz, Juanfran, aos 36 anos, ainda mantém um bom nível de performance e vem sendo um dos destaques da equipe nos últimos jogos. Embora o São Paulo tenha caído de desempenho coletivamente, o lateral espanhol segue com boas atuações, apresentando uma consistência defensiva que falta a outros nomes da equipe.

O problema é que além de costurar um novo acordo com Juanfran, envolvendo cifras mais modestas, a diretoria são-paulina também luta contra a desvalorização do real. O euro, moeda adotada na Espanha, país do lateral-direito, vale muito mais que a moeda circulante no Brasil. Um real, por exemplo, vale apenas 16 centavos de euro, fator que pode dificultar um acordo entre clube e atleta.

Conteúdo Patrocinado