Cuca fala em “antecipadinha” para retornar ao Tricolor: “Não vou poder esperar” - Gazeta Esportiva
Cuca fala em “antecipadinha” para retornar ao Tricolor: “Não vou poder esperar”

Cuca fala em “antecipadinha” para retornar ao Tricolor: “Não vou poder esperar”

Gazeta Esportiva

Por Marcelo Baseggio

18/02/2019 às 16:20 • Atualizado: 18/02/2019 às 17:42

São Paulo, SP




O técnico Cuca foi apresentado nesta segunda-feira como o novo comandante do São Paulo. Afastado dos gramados desde o ano passado, quando deixou o Santos para fazer um tratamento cardiológico, o profissional, que assinou contrato até o final de 2020, disse que dará uma “antecipadinha” no seu retorno ao futebol, embora seu médico tenha recomendado um período de quatro a seis meses longe das quatro linhas, por conta da péssima fase do Tricolor neste início de temporada.

“Particularmente, estou muito feliz, muito animado em voltar ao São Paulo, clube pelo qual passei em 2004, ajudei um pouco na montagem do time que mais tarde ganhou tudo o que ganhou. Hoje poder estar voltando, mesmo em um momento difícil e complicado como se encontra o São Paulo, me deixa muito energizado. Queria estar amanhã no campo, mas, infelizmente, não posso. Tenho que finalizar um tratamento que começou no dia 5 de dezembro e leva de quatro a seis meses. Sinceramente, não vou poder esperar até o final desse tratamento, vou dar uma antecipadinha”, confessou Cuca.



Embora o médico responsável pelo seu tratamento, o Dr. Constantino Constantini, sempre adote uma postura mais cautelosa em relação ao retorno de Cuca ao trabalho, o treinador parece bastante convencido de que não haverá qualquer problema ao antecipar seu início de trabalho no São Paulo. Até porque, ainda que Mancini estará à frente da equipe, o futuro técnico Tricolor contribuirá diariamente com ideias, debates, estratégias e indicações de reforços, embora esta última questão ele tenha minimizado.

“Eu não tenho problema nenhum, estou fazendo um tratamento justamente para não ter problemas futuros. Quero viver o máximo que eu puder. Precisei parar para cuidar de mim, estou em fase final desse tratamento. Era para em dois meses estar bom, mas do jeito que estou me sentindo, vai antes. Não é que chegou o Cuca aqui há três, quatro dias e ‘Quem você vai indicar?’. A gente tem que sentir o jogador, dar a oportunidade para ele mostrar a capacidade dele”, disse.

“É uma questão de tempo. Agora no campeonato haverá jogos apenas aos domingos, vamos trabalhar em conjunto com o Mancini a partir de agora, mas vamos trabalhar o time da forma que a gente imagina e fazer os ajustes com os que estão aqui e, se necessário, com alguém de fora também”, prosseguiu.

Por fim, Cuca admitiu que as condições nas quais o clube se encontra atualmente não são as melhores para que ele possa fazer um grande trabalho, contudo, é justamente esse desafio de reerguer o São Paulo que o atraiu a ponto de aceitar a proposta feita pela diretoria.

“O São Paulo é um time ganhador, não entra em qualquer competição para ser segundo, mas para ser primeiro. As cobranças existem pelo tempo que o time não ganha nada. Não gosto de trabalhar em situações duras assim, mas sei trabalhar, sim. Vou estar sempre em contato com ele [Vagner Mancini], as formações que ele fizer vão ser da cabeça dele, mas o quanto antes eu puder, estarei trabalhando. Teremos uma ideia muito forte de time, de elenco, que a gente já discutiu, de formar um São Paulo muito forte esse ano. Temos condições de ser campeão paulista, da Copa do Brasil, brasileiro. Pedir à torcida do São Paulo que tenha confiança em mim, porque a gente vai fazer um trabalho bom”, concluiu Cuca.

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