Em julgamento realizado pelo Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) nesta quinta-feira, os são-paulinos Rogério Ceni e Matheus Reis foram absolvidos das acusações que enfrentavam. Desta forma, ambos seguem à disposição do técnico Doriva para a sequência do Brasileirão.
Rogério Ceni havia sido enquadrado no artigo 243-F do Código Brasileiro de Justiça Desportiva (CBJD) por “ofender alguém em sua honra” – no caso, a arbitragem. O goleiro deixou o empate por 2 a 2 com o Vasco da Gama, jogado no último dia 18, dizendo que um pênati a favor do Cruzmaltino “já estava marcado há muito tempo”.
A defesa argumentou que o goleiro “foi infeliz, mas respeitoso” ao árbitro Dewson Fernando Freitas da Silva, constatando que o dono do apito “entrou muito pressionado” no jogo. A explanação foi acolhida pelo Tribunal, que concordou não ter havido “manifestação desrespeitosa ou ofensa moral ao árbitro”.
A punição prevista incluía pena de até R$ 100 mil e suspensão de até seis partidas. Como já foram disputadas 32 rodadas do Campeonato Brasileiro e Ceni já anuncia seu final de carreira neste ano, Ceni corria o risco de ser “aposentado pelo STJD”. Absolvido, porém, segue jogando normalmente.
Matheus Reis – Tendo cometido pênalti controverso contra o Vasco, o lateral foi expulso e reclamou muito. Por isso foi denunciado no artigo 258 do CBJD por “desrespeitar membros da equipe de arbitragem”. A exemplo do caso de Ceni, a suspensão poderia ser de até seis partidas.
