"(o Calleri) Foi mal em aceitar essas desculpas, um cara gritando na cara do adversário, isso eu nunca vi", comentou o uruguaio, em sua participação no programa Resenha, da ESPN, nesta segunda-feira. "Se isso acontecesse há dez anos, essa atitude terminaria com o Abel no hospital e uma batalha generalizada, uma violência difícil de conter", emendou.
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Lugano considera que Abel Ferreira feriu um "código" interno existente entre os personagens do futebol. "Já vimos briga de jogador, treinamos com tècnico de personalidade forte, mas isso eu nunca vi. Pelo código que há no futebol, não se permite um treinador gritar na cara do adversário ou botar o dedo na cara", explicou.
Na visão de Lugano, Abel Ferreira tem essas atitudes na beira do gramado para "chamar a atenção". "Já fez isso com o Liziero, com o De Arrascaeta. Está desesperado em chamar a atenção todo o final de semana. Não é casualidade", afirmou.
Por fim, Lugano explica que observou uma mudança de atmosfera no Morumbi depois da confusão na beira do gramado. "Estava no estádio e essa atitude gerou um clima de violência. O torcedor mudou de humor no estádio, por sorte não havia torcida adversária", finalizou o ex-zagueiro, campeão mundial de 2005 pelo Tricolor.
