O zagueiro Rodrigo Caio voltará neste fim de semana a ser relacionado por Muricy Ramalho após mais de sete meses parado por conta de cirurgia no joelho esquerdo. Apesar do longo período inativo, o são-paulino acredita que não sofrerá fisicamente se tiver oportunidade de entrar em campo diante da Ponte Preta, em Campinas, no domingo.
"Consigo jogar duas partidas", brincou. "Fiz tanto trabalho físico... Estou há quase dois meses trabalhando física e tecnicamente. Acredito que tenho que melhorar minha confiança e a parte técnica, porque só vou melhorar com ritmo de jogo e confiança, mas na parte física estou bem".
O momento do retorno ao time, porém, não é dos melhores. Se o São Paulo caminhava para uma arrancada ao vice-campeonato brasileiro em agosto passado, quando ele se machucar, agora a fase tem provocado protestos e vaias da torcida. "Se estamos passando por isso, estou junto, faço parte do elenco. Meu pensamento é poder ajudar meus companheiros de alguma forma", minimizou.
Antes de romper o ligamento cruzado anterior do joelho e passar por cirurgia, Rodrigo Caio chegou a ser sondado pelo Monaco, que ofereceria 21 milhões de euros (cerca de R$ 64 milhões, na época). A diretoria do São Paulo, ávida por recursos, estava propensa a aceitar a proposta do clube francês, mas o sonho do zagueiro de atuar no futebol europeu precisou ser adiado. Por ora, o primeiro objetivo é ganhar confiança para jogar.
"Sou torcedor do São Paulo, sei muito bem como é. Quando o time perde, quando as coisas não estão dando certo, a gente fica triste. Mesmo quando estava jogando, ficava triste comigo, com o grupo. Imagino como a torcida fica. Acredito que eles estão tristes pelas derrotas, mas estão vendo que o time está lutando", frisou Rodrigo Caio.
