A mudança começou no clássico contra o Palmeiras, pelo Brasileirão. Na ocasião, ele decidiu utilizar a formação 4-2-2-2. Apesar do placar ter terminado zerado, o São Paulo foi melhor na partida e até chegou a balançar as redes duas vezes, mas ambos os gols foram anulados.
O esquema voltou a se repetir no último sábado, na Arena da Baixada, diante do Athletico-PR. E dessa vez a vitória saiu: 2 a 1, com dois tentos do contestado Pablo e uma ótima atuação de Gabriel Sara. O garoto, aliás, cresceu nesses últimos jogos. Atuando mais pela esquerda, o meia ganha liberdade para descer até a linha de fundo. Assim, além de puxar a marcação, ele também consegue acionar os atacantes com mais qualidade.
Nesta terça-feira, no empate de 1 a 1 com o Palmeiras pela partida de ida das quartas de final da Libertadores, o 4-2-2-2 voltou a aparecer. Mais uma vez, o clube do Morumbi foi superior, chegou a abrir 1 a 0, mas acabou levando o empate em uma falha do Tiago Volpi.
Entretanto, nem tudo mudou. A saída de bola segue igual, com três atletas. Os laterais se lançam um pouco mais para frente, como alas, e os dois zagueiros abrem espaço para a aproximação de um volante, que tem a função de distribuir os passes com mais qualidade. No Choque-Rei, por exemplo, Luan assumiu esse papel.
Agora, Crespo terá uma série de confrontos diretos para tentar provar que a mudança foi positiva para o São Paulo. No próximo sábado, o desafio é contra o Grêmio, em casa, ela 16ª rodada do Brasileirão.
