Aidar nega presença em reunião, e espera por carta de renúncia aumenta - Gazeta Esportiva
Aidar nega presença em reunião, e espera por carta de renúncia aumenta

Aidar nega presença em reunião, e espera por carta de renúncia aumenta

Gazeta Esportiva

Por Redação

13/10/2015 às 11:46 • Atualizado: 13/10/2015 às 15:21

São Paulo, SP

Aidar desiste de ir a reunião no Morumbi, mas deve oficializar renúncia ainda nesta terça (Foto: Fernando Dantas/Gazeta Press)
Aidar desiste de ir à reunião no Morumbi, mas deve oficializar renúncia ainda nesta terça (Foto: Fernando Dantas/Gazeta Press)


Desde a manhã desta terça-feira uma nova informação ventila nos bastidores do São Paulo. A já projetada renúncia de Carlos Miguel Aidar do cargo de presidente não deve acontecer em um evento oficial, como vinha sendo acordado com o Conselho Deliberativo do clube. A secretária de Aidar já estaria comunicando, desde cedo, o cancelamento da reunião entre o próprio presidente e os ex-dirigentes, marcada para esta noite, no Morumbi, o que aumenta ainda mais a expectativa pela renúncia.

Com o estopim da crise política tricolor, que alcançou o cume com o soco que Ataíde desferiu em Aidar na segunda-feira da última semana, em reunião entre a diretoria dentro de um hotel na Zona Oeste da Capital paulista, e com a saída de Juan Carlos Osorio para a seleção do México, o presidente já tinha dado a entender que, seja por pressões dentro do clube ou familiar, estaria inclinado a se desligar do cargo antes do fim do mandato.

A partir do fim da última semana, Aidar deixou decidido que, após o feriado, anunciaria a saída do cargo de presidente mediante uma carta de renúncia, que seria apresentada em uma reunião do Conselho Deliberativo. No entanto, a partir da desistência de Aidar em comparecer a reunião com seus ex-dirigentes, basicamente porque poucos tinham confirmado presença, a expectativa pela protocolação da carta de renúncia do presidente aumenta ainda mais, e pode ser feita ainda nesta terça.

Se oficializada até o final da tarde, independentemente de sua presença ou não na reunião, a renúncia possibilitará a Carlos Augusto de Barros e Silva, o Leco, presidente do Conselho Deliberativo, tomar posse de forma provisória do cargo e convocar novas eleições para os próximos 30 dias. Há ainda, a possibilidade de Leco constar como candidato único e cumprir o mandato que seria de Aidar até 2017.

Com o cancelamento da reunião, Aidar evitará de dar explicações pessoalmente aos dirigentes pelo acontecido nas últimas semanas. Assim, o ainda presidente deve comentar as principais polêmicas sobre seu mandato através da própria carta de renúncia, que será endereçada ao presidente do Conselho Deliberativo, Leco, ou de um e-mail, estratégia usada pelo ex-vice presidente Ataíde Gil Guerreiro após a demissão para divulgar suas denúncias. Caberá ao gerente executivo, José Eduardo Chimello, acompanhar a delegação na viagem ao Rio de Janeiro.

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