Aidar afirma que ex-CEO do São Paulo é “pífio”: “Não disse a que veio” - Gazeta Esportiva
Aidar afirma que ex-CEO do São Paulo é “pífio”: “Não disse a que veio”

Aidar afirma que ex-CEO do São Paulo é “pífio”: “Não disse a que veio”

Gazeta Esportiva

Por Redação

15/09/2015 às 17:26

São Paulo, SP

Aidar garante estar buscando credores para abater dívida do São Paulo (Foto: Djalma Vassão/Gazeta Press)
Aidar disse que acusações do ex-CEO são-paulino são inverídicas (Foto: Djalma Vassão/Gazeta Press)


O São Paulo divulgou nesta terça-feira um comunicado assinado pelo presidente Carlos Miguel Aidar com o intuito de rebater as controversas declarações dadas pelo ex-CEO do clube, Alexandre Burgeois. Na nota, Aidar listou oito motivos que provocaram a demissão do ex-dirigente e chamou de “pífio” o desempenho de Burgeois nas funções que lhe foram passadas pela diretoria.

Em entrevistas concedidas ao jornal Folha de S. Paulo e ao canal SporTV, o ex-CEO disse que foi ameaçado por um assessor de imprensa do clube que participou da reunião de sua demissão. Segundo ele, o funcionário Olivério Júnior teria dito que o agrediria fora das dependências do Tricolor. Bourgeois também reclamou de uma suposta tentativa da diretoria são-paulina de minar seu trabalho. Ele diz que foi isolado dentro do clube e impedido de acessar documentos.

Para Aidar, Bourgeois “não disse a que veio” no São Paulo. Ele ainda classificou as afirmações do ex-dirigente de “inverídicas”. Confira abaixo as oitos justificativas do presidente para demitir o ex-CEO:

- quebra de confiança, já que ele informava estar visitando instituições financeiras, quando na verdade estava participando de reuniões de caráter político;

- desempenho pífio nas tarefas a ele confiadas, como, por exemplo, deixar de produzir um diagnóstico com base em entrevistas e reuniões com os vice-presidentes;

- perfil profissional incompatível com o momento vivido pelo clube, que exige um profissional com mais experiência em renegociações com bancos e instituições financeiras;

- viés inadequado de empresário de futebol, talvez decorrente de sua atuação no passado;

- vazamento de informações internas do clube para alguns jornalistas por ele eleitos, em desacordo com as estratégias e políticas de comunicação do clube;

- aproveitamento do trabalho de terceiros, como se fosse por ele produzido;

- falta de iniciativa de integração com as várias áreas do clube, à exceção do CT da Barra Funda para tirar fotos;

- não apresentação de solução financeira ao Clube, embora tenha se posto como pai do FIDIC quando este projeto é de autoria de outra pessoa;

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