“Aconteceu que nós tínhamos alguma dificuldade de um jogador que poderia não ter jogado, sentiu no aquecimento. Não soltamos o time, porque ainda tínhamos tempo para fazer uma troca. Isso não aconteceu e iniciamos o time que queríamos. Não foi para esconder nada. Não perdemos o jogador e não tivemos a necessidade de fazer a troca antes de começar”, contou.
Apesar do esforço para não revelar o nome do jogador que lhe deixou em dúvida, o técnico uruguaio deu a entender que Liziero era o motivo de tudo isso.
“Os jogadores estavam sabendo que o Liziero iria jogar, e, se precisasse, ia mudar”.
Se a troca por necessidade não aconteceu antes do jogo, Diego Aguirre garante que suas substituições durante a partida não aconteceram por opção técnica.
“Aconteceram mudanças não planejadas. A ideia é que Carneiro jogasse, ele estava bem, com velocidade, com jogo, mas sentiu, não é uma lesão, mas sentiu a intensidade. Depois, Luan. Não estava previsto e aí fizemos mudanças que, talvez, o time tenha ficado sem saída e velocidade na frente. São coisas que acontecem e temos de tentar resolver. Nos últimos minutos é verdade que não encontramos uma resposta para contra-atacar”, comentou.
O técnico do São Paulo escolheu Araruna para suprir a saída de Luan e Edimar para a vaga de Gonzalo Carneiro, apesar de ter Nenê no banco de reservas. Antes, Helinho entrou no lugar e Anderson Martins. Jean, Hudson, suspensos, além de Everton, Everton Felipe e Rojas, machucados, foram desfalques para esse domingo.
“Perdemos muitos jogadores importantes por diferentes motivos. Não são desculpas, jogadores que marcavam uma característica importante de contra-ataque, de jogo. Estamos, pouco a pouco, tentando colocar os meninos que estão respondendo, mas o time mudou as características pela mudança dos jogadores”, concluiu.