Em sorteio realizado pela Conmebol na última terça-feira, foram definidos os grupos da próxima edição da Libertadores. O Santos, que se classificou por meio de Campeonato Brasileiro, caiu no Grupo G e vai enfrentar o Defensa y Justicia, da Argentina, Delfín, do Equador, e o tri-campeão da América Olímpia, do Paraguai.
Ainda que Defensa y Justicia e Delfín sejam clubes com pouca tradição em competições internacionais, o Peixe não deve ter vida fácil em seu grupo. Tanto os argentinos quanto os equatorianos têm crescido em rendimento nas últimas temporadas e tiveram destaque nas ligas nacionais. O Olímpia, por sua vez, tem sido o grande protagonista do futebol paraguaio.
Confira as características dos adversários do Santos:
Defensa y Justicia:
Primeiro adversário do Peixe na Libertadores, o Defensa y Justicia esteve nos holofotes no Brasil quando eliminou o São Paulo, então comandado por Rogério Ceni, na Sul-Americana de 2017. Desde então, a equipe argentina tem crescido tanto dentro, quanto fora de seu país.
Na última temporada, o Defensa y Justicia ficou com o segundo lugar do Campeonato Argentino, garantindo a classificação para a primeira Libertadores de sua história. O time ficou marcado pela postura ofensiva demonstrada em campo.
O clube tem apostado em novos treinadores nos últimos anos. Anteriormente, quem comandava a equipe era Sebastián Beccacece, que foi auxiliar de Jorge Sampaoli por mais de 10 anos. Agora, quem está à frente do Defensa y Justicia é Mariano Soso, de 38 anos.
O Defensa y Justicia manda suas partidas no estádio Norberto "Tito" Tomaghello, em Florencio Varela, que comporta um total de 18 mil torcedores.
Olímpia:
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Santos e Olímpia vão protagonizar um duelo de tri-campeões da América no Grupo G. O clube de Assunção é o adversário mais renomado que o Peixe vai ter pela frente, contando com passado e presente vitoriosos.
A equipe conquistou os últimos quatro títulos do Campeonato Paraguaio e tem um estilo de jogo marcado pela posse de bola e agressividade. O comandante do Olímpia é o argentino Daniel Garnero, de 50 anos, apontado como o principal responsável pelos bons resultados recentes do time.
O Olímpia manda suas partidas no estádio Manuel Ferreira, em Assunção, que comporta um total de 22 mil torcedores.
Delfín:
O Delfín Sporting Club é o integrante menos conhecido no Grupo G. A equipe equatoriana foi fundada há apenas 30 anos, mas aos poucos tem obtido destaque no futebol de seu país.
Comandada por Fabian Bustos, o Delfín fez história e conquistou a última edição do Campeonato Equatoriano. No entanto, o treinador deixou o clube após o triunfo rumo ao Barcelona de Guayaquil.
Ainda sem definição no comando técnico, o Delfín não deve apresentar a mesma postura ofensiva dos outros integrantes do grupo, mas não deixa de exigir atenção de seus adversários. A equipe equatoriana manda suas partidas no estádio Jocay, que comporta um total de 17.800 torcedores.
O Santos estreia na Libertadores no dia 3 de março de 2020, atuando fora de casa contra o Defensa y Justicia. Na sequência, o Peixe enfrenta Delfín e Olímpia em seus domínios, nos dias 10 e 17 de março, respectivamente.
