Santos atrasa saída de jogadores e tenta usá-los como moeda de troca
Por Lucas Musetti Perazolli
15/01/2019 às 06:00
Santos, SP
O presidente do Santos, José Carlos Peres, não quer liberar jogadores por empréstimo simples. A ideia é utilizar atletas como moeda de troca ao invés da saída gratuita, com a divisão de salários.
Por causa desse motivo, Peres atrasou algumas saídas dadas como certas, como Jean Mota no Bahia, Yuri no Fluminense e Fabián Noguera no Estudiantes-ARG. O presidente prefere esperar oportunidades no mercado para envolvê-los, diminuir os custos e "tirar da frente".
"Alguns jogadores não saíram porque podem ser envolvidos em negociações brasileiras. E aí tiramos da frente. Preferimos compor em negociações para jogadores que nos interessam do que manter o contrato e pagar salários", disse Peres, em entrevista exclusiva à Gazeta Esportiva.
Um dos exemplos foi oferecer Jean ao Ceará na negociação pelo goleiro Everson. O meia, porém, não tem interesse e prefere o Bahia ou Fortaleza. Ele é identificado com a torcida do rival Fortaleza.
Sem pressa, o Alvinegro quer reduzir o elenco para menos de 30 jogadores. O técnico Jorge Sampaoli liberou poucos até aqui: Matheus Ribeiro (Figueirense), Romário (Red Bull Brasil), Matheus Oliveira (Ponte Preta) e Diego Cardoso (Guarani).