O problema do Peixe, porém, é com o Pachuca. O Alvinegro se juntou ao Krasnodar, da Rússia, para processar Cueva e o clube mexicano na federação internacional.
Christian Cueva saiu do Santos de forma forçada para assinar com o Pachuca. A Fifa liberou o contrato de trabalho, só que condenou o Pachuca a indenizar o Peixe e o Krasnodar. Os mexicanos recorreram.
O Santos pede 100 milhões de euros (R$ 628 mi) na Justiça, o valor da multa do peruano. O Peixe sabe que não receberá essa quantia, mas quer pelo menos parte dos 7 milhões de euros prometidos ao Krasnodar e nunca pagos pela contratação - R$ 44 mi, na cotação atual.
De acordo com o Alvinegro, há o apoio do Krasnodar na ação e a anuência para não pagar a primeira parcela, prevista para o início de 2020. Há outras duas anuais para 2021 e 2022.
"Cueva é um litígio entre clubes envolvidos e o Pachuca. Santos tem decisão favorável. Fifa concedeu a rescisão e imputou a indenizar as partes envolvidas. É um problema do Pachuca com a Fifa. Clubes envolvidos cobram os direitos. Acredito que em setembro ainda tenhamos mais uma decisão favorável no caso do Cueva. Onde ele joga agora não interessa. Nosso litígio é Santos e Krasnodar versus Pachuca. Resolveu pelo risco, há jurisprudências em relação a isso, Rony (do Palmeiras) é uma delas. Athletico sofre em relação a isso. Estamos buscando nossos direitos, assim como conseguimos em outros processos", disse Pedro Doria, do Comitê de Gestão, à Rádio Bandeirantes.
