É de se imaginar que o ‘portunhol’ impera nos bastidores do CT Rei Pelé, mas a descontração, típica de jogadores brasileiros, é puxada justamente pelos gringos da equipe, que inevitavelmente se unem a fim de uma aceleração no entrosamento com todos.
“Alegria mais que tudo. Temos de desfrutar de onde estamos, um clube grande. Sempre temos de ter alegria, para que o trabalho seja bem feito. Além da alegria, temos responsabilidade. Temos de ser um grupo unido, com o trabalho que a gente vem fazendo. Estamos indo muito bem. É ir melhorando partida por partida”, comentou Sanchez, o mais experiente da ala que vem de fora.
A maturidade mostrada dentro de campo, aliás, não impede o uruguaio de aprontar fora das quatro linhas. Foi justamente ele quem pregou a pegadinha em cima de Yeferson Sotledo, que ganhou grande repercussão essa semana.
O meia de 21 anos chegou à mesa para almoçar com seus companheiros de clube e, ao puxar a cadeira para sentar, percebeu que ali haviam colocado uma cadeira especial para crianças. Uma brincadeira em alusão ao 1,60m do jogador.
“Fui eu que fiz a brincadeira com ele. Sempre o tratei com muita diversão. Sabemos que estamos em um bom momento. Temos de tratar de assumir as responsabilidades, ser um grupo unido e conquistar grandes coisas”, contou Sánchez.
Na quinta, a goleada por 4 a 0 sobre o São Bento foi construída com três gols de gingos. Derlis, Copete e Soteldo foram às redes. Outro fato que não passou despercebido por Carlos Sánchez.
“Sim, estou com saudade. Falei para eles que faltava eu fazer um gol. Mas o que importa é como a equipe se comporta, e sair vitoriosa. Ontem foi importante, o clássico será importante. É seguir somando para podermos melhorar cada vez mais”, concluiu.
Nesse sábado, o Santos faz um treino fechado antes de encarar o São Paulo. O clássico acontecerá no Pacaembu, às 17 horas (horário de Brasília).