A derrota por 2 a 0 para o Internacional, na última quarta-feira, no Beira-Rio, que causou a eliminação do Peixe na Copa do Brasil, aumentou ainda mais a pressão nas costas do comandante.
Além de uma carta pedindo a saída do treinador ter sido entregue por um grupo de conselheiros no começo do mês, uma das principais organizadas do clube declarou, nesta quarta-feira, ser a favor da troca no comando da equipe.
A forma apática como o Santos entrou em campo no Beira-Rio não agradou parte da cúpula do alvinegro. Tanto que o presidente Modesto Roma Júnior acabou mudando sua agenda de compromissos e viajou para Porto Alegre nesta quinta-feira, com a intenção de cobrar o elenco e motivar o grupo para o restante da temporada. Porém, apesar da pressão interna e externa, o mandatário garantiu a permanência do técnico santista.
"Queremos seguir com o Dorival até o término do seu contrato, que acaba em 2017. Não dá para cogitar a demissão só por conta de uma eliminação. Palmeiras e Corinthians também caíram na Copa do Brasil, mas não vi ninguém falando em demissão do Cuca ou do Oswaldo de Oliveira", declarou Modesto, em contato com a Gazeta Esportiva.
Na visão do presidente, o comandante do Peixe vem fazendo um bom trabalho com o clube na temporada. Apesar da eliminação no torneio mata-mata, o Santos é o atual campeão paulista e segue firme na luta para garantir uma vaga na Libertadores da próxima temporada.
Com 55 pontos, os santistas estão na quarta colocação do Brasileiro. Faltando sete rodadas para o término da competição, o alvinegro ainda sonha remotamente com o título, mas tem como foco principal o retorno ao torneio continental, que não disputa desde 2012, quando Neymar ainda estava no clube.
E para recuperar-se na temporada, o Santos enfrenta a Chapecoense neste domingo, às 19h30 (de Brasília), na Arena Condá, em jogo válido pela 32ª rodada do Brasileirão.
