"O Santos só pode negociar o que pode pagar. Para ter o Robinho, a gente busca um parceiro. Aí, depois, vamos ver se o Robinho aceita. Se não, não tem como o Robinho fazer parte da nossa equipe. O Santos não tem condições de pagar o atleta sozinho", afirmou o dirigente, em entrevista à Santos TV.
O plano da diretoria alvinegra é arcar com R$ 200 mil por mês, valor estipulado como teto pelo presidente para a atual temporada, e fechar uma parceria com algum investidor que complemente a outra parte do salário do Rei das Pedaladas, campeão paulista no ano passado com a equipe.
Atualmente, quatro grupos empresariais estão no páreo. Caso o negócio se concretize, Robinho se tornaria uma espécie de garoto propaganda da empresa que entrar em acordo com o Peixe. A favorita, neste momento, é uma companhia do segmento infantil.
Robinho, que passa férias na Baixada Santista, deixou o Peixe em junho do ano passado para disputar a Copa América com a Seleção Brasileira e, logo em seguida, partiu para a China, onde atuou pelo Guangzhou Evergrande, time de Felipão.
Na Ásia, o avante recebeu R$ 6 milhões pelo período em atividade e chegou até a disputar o Mundial de Clubes, mas a indisposição de sua esposa em morar na China foi crucial na decisão do jogador em regressar ao Brasil já nesta janela de transferências.
Contrastando com a calma demonstrada ao falar sobre o tema, Modesto se empolgou ao comentar a situação de Lucas Lima. Para ele, o meia ficará por muito tempo na Vila Belmiro. "O Lucas mesmo já respondeu: "os outros que assistam pela TV". Ele quer ficar no Santos, tem um bom ambiente aqui, e nós estamos trabalhando para que o jogador permaneça conosco durante um bom tempo.