Longuine vive dia “diferente” e admite ter amadurecido com Dorival - Gazeta Esportiva
Longuine vive dia “diferente” e admite ter amadurecido com Dorival

Longuine vive dia “diferente” e admite ter amadurecido com Dorival

Gazeta Esportiva

Por Do correspondente Tiago Salazar

10/09/2015 às 18:58

Santos, SP

Longuine anotou primeiro gol pelo Santos na última quarta-feira, diante do São Paulo (Foto: Ricardo Saibun/Santos)
Longuine anotou primeiro gol pelo Santos na última quarta-feira, diante do São Paulo (Foto: Ricardo Saibun/Santos)


Rafael Longuine chegou ao Santos cercado de expectativas sobre seu futebol. Eleito a revelação do Campeonato Paulista 2015, com oito gols pelo Audax, o meia iniciou o clássico desta quarta-feira como titular e marcou seu primeiro gol com a camisa alvinegra. “É uma sensação incrível, momento único, especial. Não só para mim, mas para todos”, contou o jogador, empolgado com a sua participação na vitória em cima do São Paulo por 3 a 0. “Foi uma grande partida, onde a intensidade foi muito alta. Tive felicidade de fazer o meu primeiro gol. Espero que seja o primeiro de muitos”, contou.

Longuine ganhou a confiança de Dorival Júnior e foi o escolhido para substituir Geuvânio durante o confronto. O atleta já havia correspondido contra o Corinthians, no primeiro turno do Campeonato Brasileiro, quando deu a assistência para o gol da vitória santista, marcado por Ricardo Oliveira. Mas desde que o treinador assumiu o comando da equipe, o jogador admite ter alterado sua postura dentro de campo para conquistar seu espaço no time.

“A maturidade foi aumentando a cada dia, fui procurando evoluir em algumas coisas. Vou aprendendo muito com o pessoal mais experiente. É uma oportunidade única. É um momento especial que venho vivendo. Ontem, fiz uma boa partida. Contra o Sport também, eu acho. Estou aqui para ajudar. No que o Dorival precisar, estarei à disposição”, disse.

No caso de Rafael Longuine, a disposição para atuar pode ser levada ao pé da letra. “No começo do Santos, na maioria dos jogos, atuei como segundo volante. Até mesmo como primeiro. Não é minha função. Todos sabem qual é, como me destaquei no Paulista. Sempre procurei ser versátil, fazer mais de uma função. O que o Dorival optar, estarei à disposição para estar jogando”, esclareceu.

A boa fase do Santos tem feito o time seguir superando seus adversários, mesmo com os desfalques. Contra o Tricolor, por exemplo, a equipe não teve nem Geuvânio e nem Lucas Lima. “O segredo é o trabalho do dia a dia. Quem acompanha, sabe o quanto a gente trabalha”, comentou Longuine, que novamente mencionou os méritos do treinador que tirou o clube da 17ª colocação para entrar na briga pelo G4 e pelo título da Copa do Brasil.

“Depois do Dorival, as coisas melhoraram, caminharam pelo caminho que imaginávamos. Não deixa de ser surpresa. Com vitórias, a confiança foi aumentando. Isso foi importante”, concluiu.

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