Diante dos números e do impacto desses atletas dentro de campo, é difícil entender o motivo pelo qual esse tridente ofensivo marcou apenas 41 vezes pelo Santos em 2018.
“É difícil dizer porque tinha tudo pra ser um dos melhores ataques. Na minha opinião, existem muitas coisas que poderiam não estar bem”, comentou, Jean Mota, meio-campista que atuou com esse trio, em entrevista exclusiva à Gazeta Esportiva.
“Por exemplo, o Bruno Henrique sofreu uma lesão, que quase tirou ele do futebol, então tem o fator psicológico. O Rodrygo estava no processo de subida ao profissional, era sua primeira sequência como titular também teria uma pressão. Já o Gabigol também vinha recebendo muitas críticas no começo do ano e mesmo assim foi o artilheiro do Campeonato Brasileiro. Na minha opinião o maior fator foi o psicológico para esse trio ter sucesso”, completou.
Já na sua quinta temporada pelo Santos, Jean Mota viu diversos jogadores chegarem e saírem do elenco, mas nenhum tão especial quanto Rodrygo.
“Joguei com muitos jogadores bons, mas eu fico com o Rodrygo. Ele fazia coisas absurdas nos treinos e nos jogos. Tenho certeza que ainda vai amadurecer e melhorar ainda mais”, contou, acrescentando sobre o jogador no qual mais se inspira sua na história do Peixe.
“Da história do clube eu fico com o Giovanni pelo que conquistou e pela pessoa que é hoje, seu caráter, pessoa do bem, cristão assim como eu”, concluiu.