Há 58 anos, Santos foi campeão após "maior jogo do mundo" - Gazeta Esportiva
Há 58 anos, Santos foi campeão após "maior jogo do mundo"

Há 58 anos, Santos foi campeão após "maior jogo do mundo"

Gazeta Esportiva

Por Redação

02/04/2020 às 11:40

Santos, SP

Santos venceu o Botafogo em 1962 no "maior jogo do mundo" (Foto: Reprodução/Site do Santos)


O Santos foi campeão da Taça Brasil/Campeonato Brasileiro de 1962, há exatos 58 anos, após golear o Botafogo por 5 a 0 no "maior jogo do mundo".

O Maracanã recebeu pouco mais de 70 mil torcedores e vários craques - os bicampeões mundiais e titulares Pelé, Garrincha, Nilton Santos, Zito, Zagallo, Gylmar, Mauro e Amarildo, além dos reservas Mengálvio, Coutinho e Pepe. Vale destacar também Manga, Rildo e Lima, futuros destaques da seleção na Copa de 1966.

O Peixe venceu no Pacaembu por 4 a 3 e perdeu no próprio Maracanã por 3 a 1. Dois dias depois, a decisão, numa terça-feira à noite. A partida valia o título e a única vaga para o Brasil na Libertadores da América em 1962.

Para surpreender o Fogão, o técnico Lula não mexeu nas peças, mas fez uma mudança tática: colocou Dorval para marcar Zagallo. Dorval não só anulou o rival, como fez o primeiro da goleada. Pepe, Coutinho e Pelé (2) terminaram de construir o resultado.

“Fomos lá e fizemos um, dois, três, quatro, cinco e poderíamos ter feito quinhentos. O Santos tinha uma coisa: dificilmente perdia duas vezes seguidas", disse Coutinho, anos depois, de acordo com o Centro de Memória do Santos.

Santos venceu o Botafogo em 1962 no "maior jogo do mundo" (Foto: Reprodução/Site do Santos)


"O maior jogo do mundo"

Ney Bianchi, jornalista com três "Prêmios Esso de Informação Esportiva", relatou esse título do Santos e denominou a final como "Maior jôgo do mundo".

A matéria da "Fatos & Fotos" teve oito páginas e foi iniciada assim: "O Maracanã ainda não tinha visto tamanha exibição de futebol-arte, até quando, terça-feira, o Santos provou ser o maior time do mundo, aniquilando, por 5 x 0, o Botafogo, com Pelé abusando da condição de gênio".

Bianchi ainda escreveu que "cada um dos gols foi uma obra-prima”, que “a torcida esqueceu partidarismos para aplaudir o melhor” e que “quem costuma ferir com ‘olé’, com olé’ será ferido”, lembrando da zoação do Botafogo depois da vitória na segunda partida.

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