"Tenho muito a crescer ainda. Sempre quando perguntam isso, respondo que tenho que evoluir. Se estagnar, tenho que procurar um novo clube. Aqui no Santos tenho que estar sempre evoluindo. Vejo esse ano como muito positivo, nos poucos gols que marcamos participei de quase todos. Foram duas assistências, criei o início da jogada do gol do Sánchez contra o Botafogo-SP. Acredito que ainda tenho que evoluir na arte defensiva", afirmou o jogador.
Perguntado sobre os gols sofridos pelo Santos em jogadas pelo lado esquerdo da defesa, Felipe Jonatan destacou a importância da equipe atuar mais compacta, diminuindo os espaços para os adversários.
"A gente fala muito internamente sobre isso. Tenho muito a evoluir. Aprendi desde que comecei a jogar que, como lateral, eu pego o que passa, então precisa de mais aproximação, precisamos estar mais juntinhos para não acontecer tudo isso. Por exemplo, no gol do Ituano, tive que acompanhar o lateral que passou. Se não acompanho, levo a bola nas costas. Contra o Corinthians, assumi a culpa do segundo gol, era pra eu ter fechado e achei que ele estava impedido", completou.
Apesar da pressão que cresce sobre Jesualdo Ferreira, Felipe Jonatan defendeu o treinador português, ressaltando a boa relação que o elenco tem com o técnico.
"No Santos sempre vai ter essa cobrança. O clube tem uma massa grande de torcedores, então a cobrança é natural. Viemos de um resultado negativo, mas o Jesualdo manteve o perfil dele, um cara íntegro. Independentemente do resultado positivo ou negativo, acolhe bem o grupo, sabe o momento de brincar e o momento de falar sério, então abraçamos a ideia do trabalho", finalizou Felipe Jonatan.
Depois de sete partidas disputadas pelo Campeonato Paulista, o Santos ocupa a liderança do grupo A, com 11 pontos somados. Após o clássico contra o Palmeiras, o Peixe terá pela frente o Mirassol, na Vila Belmiro.