Preso desde novembro de 2022, em operação do Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado (Gaeco), Rollo, que também atua como investigador da Polícia Federal, é acusado de negociar cargas de cocaína, apreendidas pela PF, com facções criminosas. O contato entre as autoridades e os traficantes era feito a partir de Armôa, que acordava o recebimento de propina para a liberação das drogas.
Além de Rollo e João Manoel Armôa, mais três investigadores foram soltos com a anulação das provas por decisão da 5ª Vara Criminal da Comarca de Santos, após análise do pedido de alvará de soltura realizado pelos advogados dos acusados.
Orlando Rollo foi eleito vice-presidente do Santos na chapa de José Carlos Peres, em 2017. Ele chegou a assumir a presidência do clube em 2020, após impeachment, e permaneceu por três meses no cargo. Ele deixou a função após as eleições de dezembro de 2020, vencida por Andres Rueda, que preside o Peixe atualmente.
Rollo, inclusive, é quem estava no comando quando o time contratou Robinho, em 2020. Na época, o jogador já havia sido condenado por violência sexual em primeira instância na Itália. Após forte repercussão do caso, seu vínculo com o clube foi suspenso.
