Cuca cria variações no Santos e trabalha com Alison de lateral - Gazeta Esportiva
Cuca cria variações no Santos e trabalha com Alison de lateral

Cuca cria variações no Santos e trabalha com Alison de lateral

Gazeta Esportiva

Por Lucas Musetti Perazolli

02/11/2018 às 07:00

Santos, SP




Mais do que mexer no Santos no segundo tempo, o técnico Cuca tem como ideia criar variações táticas para modificar o jeito de jogar sem fazer qualquer substituição.

Inversão dos pontas e Gabigol pelo lado são modificações notórias, mas o treinador quer mais. E um dos testes, feito na última quinta-feira, é Alison na lateral direita, com Victor Ferraz pelo meio na saída da defesa.

"Tudo isso que vocês (imprensa) falam é porque eu já fiz e aprecio quando sabem. Vejo comentários sobre Pituca de primeira volante. Vocês sabem que eu faço isso, joia, mas para que fazer fora contra o Palmeiras, por exemplo? E se o jogo tiver apertado, o que eu fiz com o Alison? Treinou na lateral e Victor Ferraz ao lado do Sánchez para melhorar a saída de bola. Tenho treinado situações para o jogo e eu mexo sem precisar trocar ninguém. Diversos posicionamentos, montagens táticas, mudando o time com o mesmo 11. Nem todos conseguem ter visão tática do que fazemos, mas às vezes uma ou outra mudança dá dinâmica diferente. Semana cheia faz diferença e aproveitamos bem", disse Cuca, em entrevista exclusiva à Gazeta Esportiva.

Um dos frutos do treinamento foi o segundo gol do Santos contra o Fluminense, no último sábado, na Vila Belmiro - o cruzamento de Bryan Ruiz para a chegada surpresa de Victor Ferraz foi trabalhado previamente.

"Vocês não veem tudo (risos). A falta do Bryan Ruiz teve o Victor Ferraz para cabecear, foi treinado. Pode não sair num primeiro momento, mas tem saído gols de jogadas trabalhadas. Que consigamos fazer gol de maneira mais trabalhada e plástica. Mas ganhar é o que importa", explicou o treinador.

Cuca está orgulhoso do trabalho no Santos, deixando de lado a história do "Cucabol" no Palmeiras - a visão de que o time exagerava nos cruzamentos e não jogava com a bola no chão.

"Se você ver o que já jogava o Botafogo, meu amigo... Puro trabalho. O Atlético-MG, São Paulo comigo idem. Eu achei maneira no Palmeiras de ter bola aérea às vezes, com Moises. Nunca joguei uma na área de lateral. Eu me adapto ao jogador. Se quiserem falar de Cucabol, podem falar, o importante é ganhar", concluiu.

A expectativa é de mais novidades táticas no Santos para o clássico contra o líder Palmeiras, sábado, às 19h (de Brasília), no Allianz Parque, pela 32ª rodada do Campeonato Brasileiro.

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