Em entrevistas coletivas nas vésperas de jogos, principalmente em decisões, é comum um titular e destaque do time atender a imprensa. No Santos, nesta terça-feira, foi diferente. O reserva Vitor Bueno foi ao microfone.
Após cirurgia no joelho, o jogador tem sido utilizado com frequência no segundo tempo da partidas, mas ainda não atuou como em 2016, quando se destacou e foi revelação do Campeonato Brasileiro. O meia deve seguir como opção nesta quarta-feira, contra o Botafogo, às 19h30 (de Brasília), na Vila Belmiro, pelo jogo de volta das quartas de final do Paulistão. Na ida, 0 a 0 em Ribeirão Preto.
"Estar aqui (na coletiva de imprensa) significa que estou lutando pelo meu espaço como eles. Não conversei com o Jair (Ventura), não o vi, vamos ver como armará a equipe. Quem entrar, estará pronto para desempenhar o trabalho", disse Bueno.
O atleta entende que precisa de mais minutos em campo para ganhar ritmo de jogo. Ele foi titular apenas uma vez, na derrota por 3 a 1 para o São Bento, na Vila, quando o Peixe utilizou reservas.
"São poucos minutos dentro de campo. Tirando o São Bento, com equipe reserva, entrei no segundo tempo. É difícil avaliar assim. Tem que levar em consideração o momento de ser titular e sequência, quatro ou cinco jogos, com ritmo ideal. É positivo (no geral), fiquei muito tempo parado. Tenho entrado nos jogos bem, na minha opinião. Ajudei na construção da jogada do gol contra o Corinthians. Mesmo com poucos minutos, acredito que tenho ido bem. E espero já já ser titular", analisou.
Neste momento, a principal dúvida de Jair está entre Jean Mota e Vecchio. O primeiro ganhou a vaga de titular, mas não se destacou diante do Botafogo em Ribeirão. Dodô se firmou como lateral-esquerdo titular.
"Não é uma lesão fácil, mas estou zerado e lutando pelo espaço. Respeito os companheiros que estavam 100% fisicamente no começo do ano. Busco entrar para não sair", concluiu Bueno.
O Santos deve enfrentar o Botafogo-SP com: Vanderlei, Daniel Guedes, Lucas Veríssimo, David Braz e Dodô; Alison; Eduardo Sasha, Léo Cittadini, Jean Mota (Vecchio) e Rodrygo; Gabigol.
