Após homenagens, Renato planeja títulos ao Santos em 2019 - Gazeta Esportiva
Após homenagens, Renato planeja títulos ao Santos em 2019

Após homenagens, Renato planeja títulos ao Santos em 2019

Gazeta Esportiva

Por Redação

24/11/2018 às 22:40 • Atualizado: 24/11/2018 às 22:43

São Paulo, SP

Aos 39 anos, Renato encerrou sua carreira como jogador durante a noite neste sábado. Na Vila Belmiro, o volante entrou no segundo tempo e ajudou o Santos a segurar a vitória por 3 a 2 sobre o Atlético-MG, em duelo válido pela 37ª rodada do Campeonato Brasileiro.  Ele não atuará contra o Sport, no próximo domingo.

No Santos, Renato fez 424 partidas em duas passagens, entre 2000 e 2004 e 2014 e 2018. Neste período, ele foi bicampeão brasileiro (2002 e 2004) e paulista (2015 2016). Mas, para além das conquistas, o meio-campista deixa um legado de bom futebol com a camisa alvinegra, fato que gerou homenagens a ele durante a noite.

Antes de a bola rolar, jogadores e membros da comissão técnica entraram em campo vestindo uma camisa simulando um terno, em alusão ao seu estilo de jogo clássico. No intervalo, ainda no gramado, Renato assistiu no telão a depoimentos de jogadores e amigos do futebol, como Robinho, Diego e Elano.




Após a partida, o volante deu uma volta olímpica no campo da Vila Belmiro e cumprimentou torcedores, de quem continuará sendo cobrado no ano que vem, quando atuará exclusivamente como diretor-executivo de futebol do Santos.

"Desde de manhã esse filme vem passando na minha cabeça. O meu sonho era vir, fazer a despedida aqui. É o clube que torço desde pequeno. A gente se emociona. A sensação é a mesma de quando estreei na Vila Belmiro", relatou, ao canal Premiere.

Renato foi chamado por Cuca no final do segundo tempo com a missão de substituir Gabigol e garantir o triunfo, àquela altura ameaçado pela expulsão de Carlos Sánchez. "O jogo foi mais sofrido do que a gente esperava, mas a equipe lutou pelo resultado. Vínhamos em busca da vitória por causa dos resultados negativos", declarou.

Renato também fez um balanço de sua última temporada como jogador. No Brasileirão, o time chegou a flertar com a zona de rebaixamento, mas se recuperou após a chegada de Cuca e garantiu uma vaga na Copa Sul-Americana de 2019 com a vitória sobre o Galo.

"Passamos momentos difíceis, ficamos naquela zona de desconforto. O Santos, pela grandeza que tem, não pode ficar lá. Tivemos um campeonato de recuperação. No final, faltou um sprint pela Libertadores", analisou.

Por fim, ele projetou seus objetivos como dirigente. Sua primeira meta pensando no ano que vem, aliás, é encontrar um substituto para o técnico Cuca, que já avisou que irá dar uma pausa em sua carreira por problemas de saúde.

"Agora é encerrar com dever cumprido e, no ano que vem, planejar para dar títulos e alegria ao torcedor", concluiu.

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