No Twitter, o Remo se pronunciou e questionou marcando o perfil da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) e o Observatório da Discriminação Racial no Futebol, iniciativa que tem o intuito de denunciar e combater casos de racismo no esporte: Até quando isso? O que ainda vai precisar acontecer para tomarem alguma atitude?”.
A torcida organizada “Barra do Remo” também foi a público denunciar o caso. “A vitória foi espetacular, mas infelizmente manchada por mais um episódio de racismo no futebol brasileiro. O nosso atacante Jefferson foi chamado de macaco pela torcida adversária enquanto comemorava o nosso segundo gol. Até quando?", contestou.
FOGO NOS RACISTAS! 🔥
A vitória foi espetacular, mas infelizmente manchada por mais um episódio de racismo no futebol brasileiro.
O nosso atacante Jefferson foi chamado de macaco pela torcida adversária enquanto comemorava o nosso segundo gol.
Até quando?#DigaNaoAoRacismo pic.twitter.com/R5VyV8nt2Z
— Barra do Remo (@CAMISA33) October 29, 2021
Outros casos
Esse não é um caso isolado envolvendo um suposto torcedor do Cruzeiro. Em setembro, após o CSA superar a equipe mineira no Independência, o atacante Iury Castilho foi alvo de injúria racial nas redes sociais. O atacante recebeu mensagens que o chamavam de “macaco”.
Outro caso envolveu o Brusque, que foi julgado pelo Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) por causa de injúria racial sofrida pelo meia Celsinho, do Londrina. A punição ao Quadricolor foi a perda de três pontos na Série B, além de multa de R$ 60 mil.