"Tinha absoluta convicção que ele viria, mas não é questão de ser ingênuo. O Luis Fabiano falou para nós que viria para a Ponte. Falou para o Gustavo (gerente de futebol do clube), eu estava junto. Se ele mudou de opinião, foi ele. Nós apresentamos a proposta, ele aceitou, mas no meio do caminho apareceu o Vasco, com uma realidade totalmente diferente, um salário muito maior. Mesmo assim, achamos que viesse, porque disse que tinha interesse em vir e que a parte financeira não seria o principal. O sentimento é decepção", apontou o dirigente ponte-pretano, em entrevista à rádio Bandeirantes de Campinas.
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Anunciado pelo Cruz-maltino na semana passada, o "Fabuloso" negociava sua volta ao futebol brasileiro desde o começo de janeiro. Apontando o Alvinegro de Campinas como prioridade, ele negociou a rescisão contratual com o Tiajin Quanjian, clube que defendia na China, mas optou por jogar pelo futebol carioca.
A atitude e o desfecho das tratativas, nas palavras de Dimarzio, pode ter fechado, para sempre, as portas da Ponte para o camisa 9, que já havia expressado um desejo de encerrar sua carreira no time paulista. Ele foi revelado pelas categorias de base da Macaca e marcou três gols em 12 jogos como profissional do clube.
"Como todos na Ponte, achei que viria, mas não veio, é bola para a frente, não dependemos dele (Luis Fabiano). O Pottker está aí fazendo gols, quando sair, virá outro para fazer gols, e a Ponte vai seguir forte", destacou o vice.
