Em seu site oficial, a Ponte Preta colocou o depoimento do médico do clube, explicando os motivos da dispensa: “Quando o Martinuccio chegou ao clube, nem completou a bateria de testes porque não conseguia correr. O problema que ele tinha de joelho era relativamente fácil de tratar, mas necessitava de tempo. Com o que vimos, não tinha como aprovar para contrato, porque ele precisaria ainda fazer um tratamento para aliviar a dor e começar a transição física".
Nishimura também afirmou que a Ponte ofereceu sua estrutura para Martinuccio se tratar e, caso estivesse apto, assinar contrato após a recuperação. Mas, segundo o doutor, o próprio jogador não aceitou e acabou deixando o Moisés Lucarelli. “Oferecemos a ele o uso da estrutura do clube, e uma vez que ele se apresentasse apto e em níveis de qualidade aceitáveis, estaria tudo certo. No entanto, há uma semana ele avisou informalmente um fisioterapeuta que iria procurar outra opinião e, desde então, não aparece no clube. É um direito dele procurar outra opinião, mas não abandonar o clube sem dar satisfações como ele fez”.
Martinuccio não joga desde novembro de 2014, quando defendia o Coritiba. Em um ano e dois meses sem atuar, o jogador teve que passar por algumas cirurgias, em ambas as pernas. A Ponte sempre tratou com cuidado a contratação do meia, justamente pelo histórico negativo do argentino em relação à parte física.
