Ex-marido de Najila diz ter visto vídeo furtado e acredita que Neymar não cometeu estupro - Gazeta Esportiva
Ex-marido de Najila diz ter visto vídeo furtado e acredita que Neymar não cometeu estupro

Ex-marido de Najila diz ter visto vídeo furtado e acredita que Neymar não cometeu estupro

Gazeta Esportiva

Por Redação

25/07/2019 às 18:07 • Atualizado: 25/07/2019 às 18:10

São Paulo, SP

Neymar está sendo acusado de estupro (Foto: Mauro Pimentel / AFP)


Estivens Alves, ex-marido de Najila Trindade, a mulher que acusa Neymar de estupro, revelou ter visto o suposto vídeo contido em um tablet que teria sido furtado do apartamento dela e acredita que o astro do Paris Saint-Germain não cometeu o crime. Além disso, ele afirmou que foi a primeira pessoa com quem a modelo conversou depois do encontro com o jogador em Paris.

"Eu, de verdade, me surpreendi com a ligação dela. Quando ela foi viajar, não falou do que se tratava. E não cabia a mim saber. Quem me falou que ela estaria em Paris foi meu filho, no café da manhã. Nessa manhã, mandei uma mensagem para ela: 'Paris?'. Quando mandei a mensagem, na manhã seguinte ao suposto estupro, ela respondeu: 'Sim, estou aqui'. Perguntei se ela tinha ido a trabalho ou a passeio. Ela respondeu 'passeio' e que estava chorando desde a noite passada", começou Estivens em entrevista à revista Istoé.

"Antes mesmo dela retornar, disse: 'Foi se encontrar com o Neymar?". E brincando disse: 'Foi casar com ele?' Eu não tinha ideia. Era uma piadinha. Ela respondeu: 'Vim encontrar com ele mesmo. Estou chorando desde ontem'. Daí, ela começou a explicar um pouco das coisas que tinham acontecido. Ela estava muito desorientada, confusa. Na minha cabeça, aquilo não passava de uma brincadeira", completou.




"Nesse momento, ela contou que havia ido até lá e se encontrado com ele. Que eles tinham ficado na noite passada e que ele tinha sido um escr.... com ela, um imbecil. Ela falou que ele tinha sido muito agressivo, mas não citou nada sobre relação sexual e estupro. Então, ela me disse que ia andar um pouco para esfriar a cabeça", finalizou.

Ao ser perguntado sobre se Najila, em algum momento, disse que foi estuprada, Estivens respondeu de forma negativa. "Não. Ela falou em agressão e que foi deixada sozinha repetidas vezes. Não vi nenhuma prova contra ambos. Não estou aqui para defendê-la. Ela tem a vida dela e eu já sofri muitos danos na minha vida por causa disso tudo. Só que, se fosse para armar um golpe, ela o teria filmado na noite anterior, quando houve sexo. Aliás, não sei nem se na segunda noite teve sexo", declarou.

"Estupro é uma palavra muito pesada. Estupro propriamente dito não houve. Não houve estupro. No máximo houve um desentendimento entre ambos no meio da relação sexual. Ele assumiu que bebeu antes e pode ter ultrapassado o limite", analisou.

Suposto vídeo



Em relação ao conteúdo do vídeo gravado por Naji no segundo encontro com Neymar, Estivens narrou o que viu após a parte já divulgada (confira acima). "Com as mãos nos bolsos ela começa a chorar. E pergunta: 'Por que você fez isso comigo? Por que você me bateu e me deixou aqui?'. E chora. Ele pede calma repetidas vezes, sem responder às perguntas dela. Ele se mostra uma pessoa muito assustada com tudo que estava acontecendo, sem esperar por aquela reação dela. Até que ele consegue ter algum controle sobre a situação", contou.

"Ele senta ela na cama e fala: 'Eu não te falei que não conseguiria ficar com você. Lembra que eu te falei para trazer uma amiga? Era para você não se sentir sozinha. Eu tenho meus compromissos. Tenho que treinar, tenho meu médico, meus tratamentos e minhas campanhas'. Ela fala: 'Me perdoa? Eu te machuquei? Eu não queria ter te machucado. Eu estraguei tudo'. Não tenho certeza, mas parece que ele pergunta o que poderia fazer por ela, que responde: 'Quero ir embora, para minha casa'. Ele pega o celular, liga ou manda mensagem para alguém. Ela levanta, vai ao banheiro, onde estava o celular, e encerra o vídeo", terminou.

Com todos os lados já ouvidos, o caso está sob investigação da 6ª Delegacia da Mulher em São Paulo e a juíza Juliana Bussaco optou por aumentar o inquérito.

 

 

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